Cédula de R$ 200 é mais rara que a de R$ 1 que está ‘extinta’; veja os números

Saiba o que ocorre com a cédula de R$ 200: confira!

Em Setembro de 2020, o leque de cédulas brasileiras recebeu uma novidade. Sendo assim, fala-se da nota no valor de R $200, que é representada por um animal típico da fauna brasileira, o Lobo Guará. Entretanto, apesar da sua liberação que ocorreu há quase dois anos, a nota permanece rara, e não é tão comum vê-la no dia a dia.

Um dos pontos que mais chama a atenção é que a nota de R$ 1, a cédula conhecida por possuir uma cor verde e a estampa de beija-flor, é mais popular do que a nota de R$ 200, embora ela já tenha saído de produção há quase uma década. Entenda os motivos que podem ser responsáveis por isso.

Cédula de R$ 200 é mais rara que a de R$ 1 que está ‘extinta’; veja os números
Confira motivos que podem explicar baixa circulação da cédula; saiba números / Imagem: José Cruz – Agência Brasil. Foto: Divulgação.

Cédula de R$ 200: veja os números!

Apesar de as cédulas de R$ 1 real serem mais populares do que as de R$ 200, ao menos numericamente falando, elas estão em crescimento no que diz respeito à circulação delas no país.

Deste modo, no mês de dezembro de 2020, passados três meses do seu lançamento oficial, havia cerca de 36,5 milhões de cédulas espalhadas no país. No entanto, no mesmo mês do ano seguinte, decorridos um ano, em outras palavras, o número de cédulas estimado em circulação já era aproximadamente 88,5 milhões.

Já em junho de 2022, a estimativa era de que havia algo próximo a 105 milhões de cédulas de R$ 200 nas mãos dos cidadãos brasileiros. 

Entretanto, apesar desta demonstração de crescimento da presença das notas do Lobo-Guará, a maior parte delas encontra-se ainda com o Banco Central. Isso ocorre devido ao fato de que a quantia total de notas produzidas foi de 450 milhões.

Mas quais são as razões por trás da ainda baixa circulação das cédulas de R$ 200?

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Quais os motivos?

De acordo com especialistas na área, vários são os motivos que podem contribuir para a situação da baixa aderência à cédula de R$ 200. Uma das razões é a questão do aumento da inflação e a redução do poder de compra dos cidadãos brasileiros.

Além disso, outro motivo pode ser o fato de que o sistema de pagamentos instantâneos, o popular Pix, foi lançado pouco tempo depois da cédula de R$ 200 e rapidamente caiu no gosto dos brasileiros. Com isso, a utilização das notas físicas se reduziu.

Entretanto, por outro lado, há argumentos favoráveis à cédula, os quais defendem que ela possuiu um propósito estar disponível. Um dos argumentos utilizados foi em relação ao pagamento do Auxílio Emergencial, o qual poderia causar um aumento da demanda de notas físicas.

Embora este benefício não seja mais pago, os especialistas favoráveis à existência da cédula dizem que o Pix e o dinheiro em espécie devem ser opções para a população, uma vez que nem todos utilizam o Pix.

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