Brasileiros que assinam carteira de trabalho podem perder o Bolsa Família? Confira as regras do programa
Críticos defendem a ideia de que o programa pode desestimular o trabalho. Entenda o cenário, confira as mudanças em relação aos empregos e tire suas conclusões.
Embora a ideia por trás do Bolsa Família seja reduzir a pobreza e a desigualdade social, muitos o criticam. Estamos falando do principal programa de transferência de renda do Governo Federal brasileiro, mas nem por isso ele é totalmente aceito. Assim como sempre aconteceu, para receber as parcelas do benefício é preciso que as famílias se enquadrarem nos critérios de renda e de composição familiar.
E uma das principais críticas está no fato de que o programa pode desestimular o trabalho, já que algumas famílias podem se acostumar a receber o dinheiro sem precisar trabalhar, além de receberem mais a cada filho. Por outro lado, defensores não só deste como de outros programas sociais argumentam que ele é uma forma importante de proteção social.
Muitas vezes as famílias beneficiadas já enfrentam dificuldades para encontrar empregos, precisando do dinheiro para suprir necessidades básicas. Se algum dos membros estiver trabalhando, a renda da família aumenta. Isso é bom, mas a dúvida que fica é: ainda é possível receber do Bolsa Família? Primeiro, vejamos critérios específicos para participar do Bolsa Família, e o que pode causar a interrupção do recebimento.
![](https://pronatec.pro.br/wp-content/uploads/2023/03/Brasileiros-que-assinam.jpg)
Premissas do Bolsa Família
O Governo Federal, a fim de esclarecer os detalhes à população brasileira, lançou uma cartilha explicativa do Bolsa Família, nela deixa claro as premissas, ou princípios norteadores do programa, que incluem:
- Correção do Cadastro Único (CadÚnico) de modo a oferecer atenção necessária aos mais pobres e vulneráveis;
- Prioridade e respeito às diferenças aos que necessitam de mais proteção;
- Foco na nova geração para promover as transformações estabelecidas;
- Garantia de renda e ampliação da proteção de crianças na Primeira Infância – até 7 anos de idade;
- Promoção do acesso à direitos básicos que envolvem saúde, educação, trabalho e assistência social;