CARRO VOADOR brasileiro: saiba como vai funcionar e onde vai circular

Carro voador brasileiro já dá o que falar nas redes sociais! Nas últimas semanas, diversos canais de TV e veículos de mídia fizeram matérias sobre este inovador veículo que, atualmente, é produzido inteiramente no território nacional. O automóvel flutuante, é claro, chama muita atenção do público nacional. Afinal de contas, quem não gostaria de evitar o trânsito diário dirigindo um carro voador pelos céus das metrópoles?

Os carros voadores são muito famosos, por exemplo, no universo da ficção científica. No entanto, em um futuro próximo, os veículos do tipo trocam os livros, filmes e séries pela realidade. Sendo assim, como deve funcionar o carro voador que é produzido no Brasil? E, ainda mais importante: quando os brasileiros poderão comprar este inovador veículo? Abaixo, você pode conferir a resposta destas e de várias outras perguntas sobre o tema.

Brasil é pioneiro na produção de carros voadores

Muita gente não sabe, mas o Brasil está entre os países pioneiros na produção de carros voadores. Os veículos flutuantes ainda não são vendidos no território nacional, mas diversas empresas de tecnologia e produção automotiva já desenvolvem diversos protótipos para o transporte aéreo individual.

Uma destas empresas é a Eve. A companhia de tecnologia é uma subsidiária da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), uma famosa holding responsável pela produção de aviões dos mais diversos tipos; de militares a comerciais, passando também por executivos e agrícolas.

A startup Eve, nesse sentido, se estabelece atualmente como uma das principais desenvolvedoras de eVTOLs no Brasil. Essa sigla em inglês, para quem não conhece, significa “Electric Vertical Take-Off and Landing Vehicle” ou “aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical”, em português.

Um dos principais projetos da empresa é o carro voador brasileiro que, atualmente, já conta com mais de 2,8 mil intenções de compras espalhadas pelo mundo todo. “Intenção de compra” nada mais é do que a probabilidade, vontade e inclinação dos consumidores à compra de um produto ou serviço em um período pré-determinado.

Como o carro voador brasileiro ainda não está pronto para venda, as intenções de compra que citamos acima indicam que, quando o veículo for oficialmente anunciado, mais de 2,8 mil pessoas devem comprá-lo na hora.

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Como funciona o carro voador brasileiro?

Em meio à produção (já bastante avançada) dos eVTOLS, o povo quer saber: afinal de contas, como deve funcionar o carro voador brasileiro?

Primeiramente, devemos esclarecer que o modelo dos eVTOLs é mais parecido com o dos helicópteros do que com o dos veículos de passeio propriamente ditos. De acordo com os protótipos da Eve, é até difícil diferenciar um evTOL de um helicóptero tradicional.

O que se sabe é que o carro voador brasileiro da Eve poderá realizar percursos de até 100 quilômetros sem parar para abastecer. Além disso, comparado aos helicópteros tradicionais, o veículo é bem mais silencioso, marcado pela ausência de ruídos pelo movimento das hélices.

O veículo conta tanto com 8 hélices (que são utilizados para o voo vertical) quanto com 2 asas fixas (que servem para o voo em cruzeiro). A versão mais recente do protótipo também se destaca pela presença de um empurrador elétrico que, ao ser alimentado pelos dois motores da aeronave, aumenta a redundância e propulsão dos voos, garantindo assim a segurança das viagens.

De acordo com a empresa, o primeiro protótipo completo do eVTOL deve ser montado, em escala real, ainda neste ano. Os primeiros testes, desse modo, devem acontecer em meados de 2024.

Legislação trava o lançamento do veículo

Como você já pôde perceber, o carro voador brasileiro será testado em breve. No entanto, mesmo com a tecnologia praticamente pronta, a legislação ainda se estabelece como um entrave para o lançamento real dos eVTOLS – tanto no Brasil quanto no exterior.

“Governos, indústria e comunidades precisam começar a planejar anualmente a partir de hoje para que os benefícios sejam plenamente realizados”, diz a empresa Eve em um documento sobre a implementação real dos carros voadores.

O documento em questão não é assinado apenas pela empresa, mas também por diversas entidades que tratam do tráfego aéreo brasileiro, como a Agência de Aviação Civil do Brasil (Anac), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).

Quanto o carro voador brasileiro será vendido?

Infelizmente, pelo menos até o momento, a empresa Eve não divulgou uma data exata para o início das vendas do carro voador brasileiro. Por outro lado, a expectativa já tem algumas estimativas sobre o lançamento do veículo.

De acordo com os representantes da empresa, a entrega dos eVTOLs brasileiros deve começar a partir de 2026. A venda dos produtos será realizada em parceria com centenas de empresas do mundo todo.

Nesse sentido, um dos objetivos da Eve com a venda de carros voadores é o posicionamento do Brasil como líder no segmento – o que poderá trazer muitas oportunidades de emprego para a população, além de uma considerável injeção de recursos na economia nacional.

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Onde o carro voador brasileiro poderá circular?

Ainda de acordo com a empresa, em no máximo 3 anos, os brasileiros terão a oportunidade de cumprir trajetos reduzidos em carros voadores. Em um primeiro momento, os veículos devem circular, por exemplo, em cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro.

“Espera-se que o mercado cresça rapidamente e, em 2035, o Rio de Janeiro poderá ter até 37 vertiportos (pontos de pouso) e 245 eVTOLs. Em um futuro próximo, espera-se que 4,5 milhões de passageiros viajem em mais de 100 rotas anualmente na região metropolitana do Rio de Janeiro, gerando cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos e US$ 220 milhões em receita anual”, diz uma nota oficial da empresa Eve.

No futuro, a Eve também tem o objetivo de expandir a atuação do carro voador brasileiro para diversas regiões do Brasil, com viagens em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Vitória, Florianópolis, Camboriú, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador.

Já no mercado internacional, a empresa brasileira assinou contrato com parceiras em diversos países, como Estados Unidos, Quênia, Singapura, Dubai, Austrália, além de nações da União Europeia.

Como o carro voador brasileiro ainda não é vendido, resta aguardar para conferir se as previsões da empresa vão se concretizar.