CadÚnico libera novo pagamento de R$ 600 para quem atende aos critérios

CadÚnico libera novo pagamento de R$ 600 para famílias unipessoais. Veja quem pode receber e como garantir a inscrição no programa.

Um novo grupo de beneficiários pode receber R$ 600 mensais por meio do CadÚnico, desde que atenda às condições previstas no Bolsa Família. A liberação do pagamento contempla pessoas que moram sozinhas e vivem em situação de vulnerabilidade.

A inscrição correta no sistema é obrigatória para garantir o recebimento. Atualmente, quem deseja acessar esse benefício precisa estar com os dados atualizados no Cadastro Único. O registro deve ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.

O valor de R$ 600 corresponde à parcela padrão do Bolsa Família, paga a famílias com renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Embora o programa atenda em sua maioria grupos familiares, também contempla quem mora sozinho, desde que cumpra as exigências da política social.

Nova pagamento do CadÚnico.
CadÚnico libera novo pagamento de R$ 600 e atualiza regras para quem vive sozinho. Confira as exigências e entenda como solicitar. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

Quem pode receber o novo pagamento do CadÚnico?

O foco do novo pagamento está nas chamadas famílias unipessoais. Esse termo se refere a cidadãos que vivem sozinhos, sem dividir despesas com outros integrantes. Mesmo sem filhos ou companheiros, essas pessoas podem ter direito ao Bolsa Família, desde que provem renda baixa.

Para isso, é preciso apresentar os documentos exigidos durante o cadastro e manter todas as informações atualizadas no sistema.

Mudanças como novo endereço, perda de renda ou alteração na composição familiar devem ser informadas o quanto antes. Isso evita bloqueios ou cancelamentos futuros.

Quem já participa de outros programas sociais também pode manter o Bolsa Família, desde que as regras sejam compatíveis. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Auxílio Gás, por exemplo, não impedem o recebimento. O sistema cruza os dados e permite acúmulo quando há compatibilidade.

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Regras específicas para o novo pagamento unipessoal

O governo estabeleceu um limite para a inclusão de famílias unipessoais no Bolsa Família. Cada município pode destinar até 16% da folha de pagamento mensal a esse perfil de beneficiário. Por isso, mesmo quem cumpre os critérios pode ter o pedido negado, caso a cota já tenha sido preenchida.

Essa restrição vale apenas para novas concessões. Ou seja, quem já recebia o Bolsa Família antes da regra continuar recebendo normalmente, independentemente de morar sozinho. A medida visa controlar o número de novos cadastros e equilibrar a distribuição dos recursos.

É importante destacar que o valor de R$ 600 não muda conforme o perfil. Todos os contemplados nessa categoria recebem a parcela base do programa, sem adicionais por filhos ou gestantes, como ocorre em famílias com mais membros. Esse padrão evita distorções entre os beneficiários unipessoais.

Como se inscrever e acompanhar a análise?

Para entrar na fila do Bolsa Família, o interessado deve procurar uma unidade do CRAS e apresentar seus documentos. O responsável pelo atendimento registrará as informações e encaminhará os dados ao sistema do CadÚnico. Depois disso, basta aguardar a análise do Ministério do Desenvolvimento Social.

Enquanto o pedido não for aprovado, o cidadão pode acompanhar o andamento pelo aplicativo do Bolsa Família ou pelo portal Gov.br. Ambos os canais mostram se há pendências e se o benefício foi liberado. Se negado, é possível recorrer ou atualizar os dados e tentar novamente.

Quem já possui cadastro no CadÚnico deve verificar se ele continua ativo e atualizado. Muitos registros ficam desatualizados com o tempo, o que pode impedir o acesso aos programas sociais. Por isso, o ideal é conferir os dados a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudança.