Saiba como cadastrar a biometria para acessar benefícios sociais

A partir de novembro, a biometria será um processo obrigatório para quem possui benefícios sociais, por isso é importante cadastrá-la

A biometria vem ganhando destaque como ferramenta essencial para garantir segurança, confiabilidade e transparência na identificação de cidadãos em serviços públicos e privados. Sua aplicação em programas sociais reforça o compromisso do governo com a proteção de dados.

Também auxilia na manutenção da integridade de benefícios destinados à população. Além de reduzir fraudes, a biometria permite que o acesso a auxílios seja monitorado de forma eficiente, conectando informações civis de forma digital, rápida e segura.

Essa tecnologia integra reconhecimento facial e impressões digitais, oferecendo um registro único e confiável de cada indivíduo. Por meio dessa inovação, é possível assegurar que recursos públicos cheguem aos destinatários corretos, ao mesmo tempo em que fortalece a gestão de políticas sociais.

Se você recebe benefícios do governo, cadastre a biometria.
Se você recebe benefícios do governo, cadastre a biometria. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Cadastro da biometria para benefícios sociais

O governo federal definiu que, a partir de 21 de novembro, novos beneficiários de programas sociais como Bolsa Família e BPC deverão apresentar cadastro biométrico atualizado. A exigência está prevista no Decreto nº 12.561.

Ele estabelece regras claras sobre a coleta, registro e utilização das informações digitais para acesso a benefícios governamentais. Caso o requerente ainda não possua biometria registrada, será necessário realizar o procedimento no CRAS.

O objetivo da medida é ampliar a segurança no acesso aos auxílios, garantindo que cada beneficiário seja corretamente identificado por meio de impressão digital ou reconhecimento facial. O sistema digital integra informações já existentes em bases governamentais, como CNH, passaporte ou Cartão Eleitoral.

Além disso, a implantação do sistema ocorrerá de forma gradual e organizada, começando 120 dias após a publicação do decreto. Inicialmente, a regra valerá apenas para novos requerentes que ainda não possuam biometria cadastrada.

Veja mais: Lote extra do abono salarial PIS/Pasep libera R$ 1,5 bilhão para 1,6 milhão de trabalhadores em 2025

Como fazer o cadastro da biometria?

O cadastro da biometria deverá ser realizado preferencialmente nos Cras das prefeituras, onde servidores treinados irão coletar as informações digitais de cada requerente. O procedimento envolve registro de impressão digital e reconhecimento facial, que serão integrados a sistemas governamentais confiáveis.

Quem já possui biometria válida registrada na CNH, no título de eleitor ou em bases da Polícia Federal não precisará repetir o cadastro, pois essas informações são consideradas confiáveis e integradas aos sistemas de gestão de benefícios.

Dessa forma, o processo evita retrabalho e agiliza o acesso aos auxílios, ao mesmo tempo em que mantém a segurança dos dados. O governo reforça que qualquer atualização ou nova coleta seguirá normas técnicas rígidas para garantir proteção e integridade das informações de cada cidadão.

O MDS orienta que os cidadãos permaneçam atentos aos comunicados oficiais e evitem procedimentos não autorizados, garantindo que o cadastro seja realizado corretamente. Além disso, a integração entre sistemas digitais do governo permite que o processo seja mais ágil e seguro.

Veja mais: Teto do MEI pode aumentar após decisão da Câmara dos Deputados

Quem não cadastrar perde acesso aos benefícios?

A exigência de biometria é fundamental para concessão, manutenção ou renovação de benefícios sociais, mas inicialmente se aplicará apenas aos novos beneficiários. Isso significa que aqueles que já possuem registro válido em CNH, título de eleitor ou passaporte não precisarão cadastrar novamente.

Caso os novos beneficiários não realizem o cadastro dentro dos prazos definidos, eles poderão ter o acesso aos programas sociais suspenso até regularizarem a situação. Essa medida cria incentivo para que a população se organize e siga as orientações oficiais, mantendo a integridade do sistema.

Além disso, a política gradual de implementação garante que ninguém seja prejudicado de forma inesperada. O governo também reforça que a coleta biométrica é uma forma de proteção para os próprios cidadãos, pois garante que os benefícios sejam recebidos apenas por quem tem direito.

Saiba mais: Universidade do Estado de Minas Gerais abre inscrições para cursos EAD gratuitos