120 Mil vagas do BPC/LOAS em risco! Brasileiros estão com medo de perder o benefício!
Um novo aviso gera apreensão e urge um entendimento claro do que pode ser feito para evitar a suspensão do auxílio do BPC/LOAS
A situação dos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) está em destaque, especialmente após o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) identificar mais de 120 mil pessoas que podem perder o benefício por supostamente ultrapassarem o limite de renda exigido.
Com a recente atualização cadastral do BPC/Loas em 2024, muitos beneficiários ficaram em situação de vulnerabilidade ao serem notificados sobre suas situações irregulares.
Para aqueles que dependem desse apoio financeiro, a possibilidade de perder o benefício pode ser uma fonte de ansiedade. Portanto, é crucial conhecer os critérios que determinam a elegibilidade e como proceder para contestar qualquer irregularidade.

O que é o BPC/Loas e quem pode recebê-lo?
O BPC/Loas é um benefício assistencial que visa garantir um mínimo de dignidade a pessoas idosas acima de 65 anos e indivíduos com deficiência de qualquer idade que se encontrem em condições de vulnerabilidade social. Para ter direito ao BPC, o requerente deve cumprir com critérios específicos, incluindo ser de baixa renda.
Os principais requisitos para a concessão do BPC/Loas incluem:
- Renda per capita familiar de até ¼ do salário mínimo, que em 2025 será R$ 379,50.
- Inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e a posse do Número de Identificação Social (NIS).
- Comprovação da incapacidade para trabalhar, no caso de pessoas com deficiência, através de perícia médica do INSS.
Essas condições são essenciais para garantir que o BPC chegue àqueles que realmente necessitam desse suporte.
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Por que 120 mil beneficiários podem perder o BPC?
O INSS identificou que uma parcela significativa de beneficiários superou o limite de renda estabelecido. Isso se deu por meio de cruzamento de dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que revelou inconsistências nas informações declaradas.
Quando o endereço do beneficiário coincide com pessoas que possuem rendimentos formais, como aqueles registrados em carteira, isso afeta diretamente a elegibilidade ao auxílio.
Durante a avaliação social para a concessão do BPC, o governo considera a renda de todos os integrantes da residência, independentemente da relação familiar. Assim, se alguém na mesma casa tiver um emprego formal e contribuindo, isso pode elevar a média de renda, resultando na perda do benefício.
Além disso, o processo gera descontentamento, uma vez que muitos beneficiários acreditam estar em conformidade com os requisitos. É vital entender essa dinâmica para que os cidadãos possam contestar suas situações de forma eficaz e assertiva.
Como funciona o cruzamento de informações do INSS?
O INSS adota um procedimento rigoroso de cruzamento de dados, analisando informações de várias fontes para garantir a precisão das informações prestadas pelos beneficiários. Além do CadÚnico, essa análise inclui dados da Receita Federal, eSocial e registros de emprego.
Essa prática visa proporcionar um controle mais eficaz sobre os critérios de concessão do BPC, garantindo que apenas as famílias verdadeiramente vulneráveis recebam o auxílio. Essa estratégia de verificação é fundamental para a integridade do sistema e para a correta aplicação dos recursos públicos.
Notificação e prazos de defesa
Nos próximos períodos, beneficiários que estão sendo investigados receberão notificações sobre a revisão de seus benefícios. Os cidadãos terão um prazo de 30 dias corridos para apresentar uma defesa e contestar a suspensão do BPC por superação de renda.
A defesa pode ser feita de várias maneiras:
- Aplicativo ou site Meu INSS: Essa é uma opção prática para realizar a contestação.
- Agências dos Correios: Os beneficiários podem comparecer a uma agência dos Correios sem necessidade de agendamento.
- Unidade da Previdência Social: Esta opção requer agendamento prévio, mas permite que os cidadãos tenham um acompanhamento mais próximo.
Essas alternativas proporcionam aos beneficiários a chance de regularizar sua situação e evitar a perda do benefício.
E se minha defesa não for aceita?
Se o INSS negar a defesa apresentada, o BPC pode ser suspenso ou até cancelado, dependendo da análise feita pelo órgão. É fundamental que os beneficiários compreendam as implicações disso e estejam preparados para buscar soluções alternativas.
A documentação, a regularização de pendências e a comunicação constante com o INSS são pontos-chave para assegurar que o benefício continue a ser pago. A transparência e a proatividade são essenciais para que os beneficiários consigam garantir seus direitos e evitar surpresas indesejadas em relação ao BPC.
Dicas para garantir a manutenção do BPC
- Mantenha o Cadastro Único atualizado: É vital que as informações no CadÚnico sejam precisas e reflitam a atual situação familiar. Isso inclui dados como renda, composição familiar e endereço. Atualizar regularmente essas informações ajuda a evitar inconsistências que poderiam levar a um bloqueio do benefício.
- Esteja atento às notificações: O INSS envia avisos importantes sobre a situação do BPC, e os beneficiários devem ficar atentos a qualquer comunicação. Responder rapidamente a essas solicitações é crucial para garantir a continuidade do auxílio.
- Utilize os canais oficiais: Para apoiar-se em caso de dúvidas, procure sempre os canais oficiais da Receita Federal e do INSS. O uso de plataformas confiáveis, como o aplicativo Meu INSS, facilita o acesso a informações precisas e impede que você caia em possíveis fraudes.
- Cumprir as condicionalidades do programa: Observar as obrigações do BPC, como manter as crianças na escola e a vacinação em dia, é essencial para evitar bloqueios. Essas condicionalidades foram estabelecidas para garantir que os beneficiários mantenham uma situação de vulnerabilidade sob controle e contribuam para a melhoria da qualidade de vida.