Bolsa Família: governo confirma datas de pagamento para março – veja quando você recebe

Calendário escalonado organiza depósitos e garante previsibilidade aos beneficiários; pagamentos começam no dia 18 e seguem conforme o último dígito do NIS

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome confirmou o cronograma de pagamentos do Bolsa Família para março. Os depósitos terão início no dia 18 e serão realizados de forma escalonada, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).

A liberação gradual dos recursos tem impacto direto na vida das famílias beneficiárias, proporcionando mais previsibilidade e facilitando o planejamento financeiro. Além disso, o programa segue como peça-chave no combate à pobreza e promoção da segurança social no Brasil.

Bolsa Família governo confirma datas de pagamento para março – veja quando você recebe
Governo divulga calendário de pagamentos do Bolsa Família deste mês – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

Pagamentos seguem calendário escalonado nos últimos dez dias úteis de março

O pagamento do Bolsa Família ocorre sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, permitindo que os beneficiários tenham acesso ao recurso de forma organizada.

A distribuição escalonada pelo NIS foi adotada justamente para evitar filas e facilitar o saque nas agências bancárias, lotéricas e correspondentes autorizados.

Para março de 2025, o calendário segue o seguinte formato:

  • NIS final 1: 18 de março
  • NIS final 2: 19 de março
  • NIS final 3: 20 de março
  • NIS final 4: 21 de março
  • NIS final 5: 24 de março
  • NIS final 6: 25 de março
  • NIS final 7: 26 de março
  • NIS final 8: 27 de março
  • NIS final 9: 28 de março
  • NIS final 0: 31 de março

A única exceção ocorre em dezembro, quando os pagamentos são antecipados. Nesse mês, os depósitos começam no dia 10 e terminam antes do Natal, oferecendo um suporte adicional às famílias em um período de maiores despesas.

Leia também:

Benefícios garantidos pelo Bolsa Família variam conforme a composição familiar

O Bolsa Família é composto por diferentes benefícios que atendem a múltiplas necessidades das famílias em situação de vulnerabilidade social. O valor mínimo assegurado é de R$ 600 por família, mas há acréscimos conforme a composição familiar.

Entre os benefícios adicionais, estão:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
  • Benefício Complementar (BCO): Valor adicional para garantir o mínimo de R$ 600 por família;
  • Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 extras por criança de até sete anos incompletos;
  • Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 adicionais para gestantes e crianças/adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos;
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos;
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): Garantia de que ninguém receba menos do que recebia no Auxílio Brasil, até maio de 2025.

Inscrição no CadÚnico é obrigatória para receber o Bolsa Família

Para ter acesso ao Bolsa Família, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e atender aos critérios de renda estabelecidos pelo governo. A principal exigência é que a renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse R$ 218.

Além disso, as famílias beneficiárias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação, como:

  • Manter crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos matriculados e frequentando a escola regularmente;
  • Acompanhar o pré-natal, no caso de gestantes;
  • Garantir o acompanhamento nutricional de crianças até sete anos;
  • Seguir o calendário nacional de vacinação.

O saque dos valores pode ser feito pelo aplicativo Caixa Tem ou diretamente nas agências da Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br), casas lotéricas e correspondentes bancários. Também é possível utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para compras na função débito.

A estrutura organizada do Bolsa Família, somada à previsibilidade dos pagamentos, fortalece a segurança financeira das famílias em situação de vulnerabilidade. Com isso, o programa se mantém como um dos principais instrumentos de combate à pobreza e promoção da inclusão social no Brasil.