Blitz ACABARAM? Veículos irregulares NÃO podem ser aprendidos, mas há uma condição!
Recentemente, uma nova lei proibiu a apreensão de veículos em blitz. Entretanto, há uma regra para que isso deixe de ocorrer.
Mudanças recentes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) trouxeram novas regras que impactam diretamente os motoristas durante blitzes de trânsito. A apreensão de veículos, prática que costumava ser comum em casos de irregularidades, já não é mais uma realidade.
Essas alterações, no entanto, substituíram a antiga penalidade por uma medida administrativa conhecida como remoção. Ou seja, há algumas condições a se seguir para que isso comece a valer de fato.
Apesar de facilitar a regularização, essa mudança ainda gera dúvidas sobre o que realmente acontece quando o veículo cai em uma fiscalização. Afinal, ainda é possível perder o carro se uma blitz parar o motorista?
Fim da apreensão de veículos em blitz?
A entrada em vigor da Lei Nº 13.281/2016 alterou o CTB e extinguiu a penalidade de apreensão de veículos. Antes, veículos em situação irregular poderiam ficar em retenção por até 30 dias, sem possibilidade de defesa prévia por parte do proprietário.
Essa prática, considerada desproporcional, foi substituída por uma abordagem mais prática e eficiente. Agora, o CTB prevê a remoção do veículo como uma medida administrativa, permitindo que o proprietário resolva as pendências e recupere o bem rapidamente.
Entretanto, situações graves, como dirigir sob efeito de álcool ou com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, podem demandar ações adicionais. Nessas situações, além da remoção, a presença de um motorista com habilitação é obrigação para a liberação do veículo. Isso reforça a necessidade de cumprir todas as normas legais para garantir segurança e evitar complicações.
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Diferença entre apreensão x remoção
Em suma, a apreensão e a remoção são conceitos distintos no CTB. A apreensão era uma penalidade temporária que retinha o veículo por até 30 dias, impedindo sua liberação antes do prazo e sem permitir defesa prévia.
Já a remoção, em vigor atualmente, é uma medida administrativa que visa resolver irregularidades de forma mais ágil. Na remoção, o veículo pode ser recuperado assim que todas as pendências legais forem resolvidas, sem o prazo fixo de retenção imposto pela antiga regra.
Além disso, enquanto a apreensão aplicava-se como uma punição severa, a remoção busca garantir que os motoristas regularizem suas situações sem penalidades excessivas. Isso traz mais flexibilidade ao processo e reduz os impactos negativos tanto para o proprietário quanto para o sistema de trânsito.
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Como regularizar o veículo após a blitz?
Se o veículo for removido durante uma blitz, o proprietário deve tomar medidas rápidas para resolver as pendências. Confira os passos essenciais:
- Verifique todas as multas e taxas pendentes, como IPVA e licenciamento.
- Efetue os pagamentos devidos, utilizando os canais autorizados, como aplicativos bancários ou unidades do Detran.
- Apresente um motorista habilitado caso a remoção tenha ocorrido por situações graves, como embriaguez ao volante.
- Dirija-se ao depósito indicado pela autoridade de trânsito com todos os comprovantes necessários.
Estar com a documentação em dia e seguir as orientações legais garante a liberação do veículo de forma mais ágil, evitando complicações desnecessárias.
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