Black Friday: saiba quais lojas online NÃO são recomendadas pelo PROCON
Dia de mega promoções está cada vez mais próximo, por isso é importante que todos fiquem atentos para não cair em golpes, principalmente em compras via internet.
Daqui a pouco mais de uma semana os consumidores vão poder aproveitar mais uma edição da Black Friday. O dia 25 de novembro foi reservado para a realização das mega promoções, que são oferecidas tanto em estabelecimentos físicos como em lojas online.
No entanto, embora seja um dia de muitas oportunidades de compra, é importante que o consumidor também esteja atento a possíveis golpes, principalmente quando for realizar compras na internet. Por isso, o Procon de São Paulo criou uma lista com lojas online que não são consideradas confiáveis.
Lista ‘Evite Esses Sites’
A lista do Procon São Paulo não recebe este nome por acaso. Na relação foram indicados 40 sites de e-commerce que são considerados suspeitos. Por isso, são sites que devem ser evitados para que os consumidores não caiam em golpes.
Estes estabelecimentos virtuais comercializam os mais diversos produtos, como roupas, móveis, eletrônicos, entre outros. Mas, uma pergunta que pode surgir na cabeça do consumidor é: como estes sites foram parar nesta lista?
A resposta é simples: são empresas que já foram notificadas pelo órgão anteriormente e nunca deram nenhuma resposta ou foram localizadas pelo Procon.
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Como ter acesso à lista?
A lista está disponível por meio do link https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php. No documento preparado pelo Procon de São Paulo o consumidor pode ver qual site deve ser evitado, além de trazer informações como o nome da empresa e o número do CNPJ.
De acordo com o Procon, a última atualização da lista foi feita em julho deste ano. A relação foi criada em 2017 e, desde então, estabelecimentos são acrescentados e/ou retirados do material, conforme fiscalização do órgão de defesa.
O Procon ainda alerta que o consumidor também pode conferir a reputação da loja antes de fazer a compra por meio das plataformas Reclame Aqui e consumidor.gov.br. Caso ainda haja dúvidas, a unidade local do Procon também pode ser buscada para evitar ao máximo os inúmeros golpes da internet.
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Outras formas de se proteger
De acordo com informações do Procon de São Paulo, em 2021 foram mais de 700 reclamações registradas no órgão durante a Black Friday. Pedido cancelado e produtos que não foram entregues estiveram entre as queixas feitas pelos consumidores.
Por isso, é importante checar a reputação da empresa, a situação do CNPJ junto à Receita Federal, não clicar em links suspeitos que são enviados por meios eletrônicos como e-mail e WhatsApp, além de não fornecer nenhum dado pessoal.
Uma importante dica é ficar atento ao pagamento via PIX, se os dados informados estão relacionados à empresa em questão. O Procon também alerta que a opção menos passível de golpe é pagar via cartão de crédito. O cartão facilita questões como cancelamento de compra e reembolso.
O cliente pode devolver o produto no prazo de sete dias a partir da compra ou da entrega, assim como consta no Código de Defesa do Consumidor. Então, se a empresa se negar a fazer isso, o consumidor pode acionar o Procon.
