É oficial: governo vai EXIGIR biometria de beneficiários do Bolsa Família; veja quando começa

Em busca de um processo mais transparente na entrega do Bolsa Família, o governo decidiu instaurar algumas mudanças.

O Bolsa Família, um dos principais programas sociais do Brasil, está passando por mudanças significativas em sua gestão e critérios de acesso. Atualmente, ainda há muitas falsificações de dados no programa, o que exigiu uma postura mais firme do governo.

Essas alterações fazem parte de um pacote de medidas do governo federal que busca otimizar os gastos públicos e garantir que os benefícios sejam destinados exclusivamente a quem realmente necessita.

Entre as novidades anunciadas está a exigência de biometria para inscrição e atualização cadastral, um passo que promete reforçar a segurança e a eficiência do programa.

O governo se empenhou em trazer um Bolsa Família com menos falsificações e problemas.
O governo se empenhou em trazer um Bolsa Família com menos falsificações e problemas. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Por que o governo vai exigir biometria do Bolsa Família?

A decisão de exigir biometria no Bolsa Família reflete a necessidade de melhorar o controle sobre os beneficiários do programa. Com essa medida, o governo pretende evitar fraudes e inconsistências nos cadastros, garantindo que o benefício chegue às famílias que realmente dependem dele.

A biometria oferece maior precisão na identificação dos beneficiários, reduzindo a possibilidade de pessoas não elegíveis acessarem os recursos.

Além disso, a atualização obrigatória dos cadastros a cada 24 meses visa manter as informações atualizadas e impedir que famílias em condições de renda acima do limite continuem no programa.

Essa exigência é especialmente relevante para os chamados “beneficiários unipessoais”, pessoas que declaram morar sozinhas. A saber, segundo o governo, esses casos estão acima do esperado em dois terços dos municípios brasileiros, indicando possíveis irregularidades.

Outro ponto importante da nova regra é a obrigatoriedade de realizar a inscrição ou atualização do cadastro de beneficiários unipessoais no próprio domicílio. Essa medida busca coibir fraudes relacionadas à declaração de composição familiar.

O governo também prevê o cruzamento de dados com concessionárias de serviços públicos, o que permitirá verificar a compatibilidade entre o consumo declarado e a realidade econômica da família, aumentando a transparência do programa.

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Pacote de gastos vai trazer outras mudanças

Ademais, as mudanças no Bolsa Família integram um pacote fiscal mais amplo apresentado pelo governo, que visa economizar R$ 70 bilhões até 2026. Além do programa social, o pacote inclui medidas voltadas para outros setores, com o objetivo de reduzir a dívida pública e combater a inflação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que essas ações são fundamentais para promover sustentabilidade fiscal e justiça tributária no país.

Uma das iniciativas anunciadas é a revisão dos benefícios tributários, com a proibição de criação ou ampliação de incentivos fiscais em caso de déficit primário. Essa medida busca conter a perda de arrecadação e assegurar o equilíbrio das contas públicas.

Além disso, o pacote inclui uma promessa de campanha: a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil. Essa mudança, que ainda precisa ser detalhada, busca aliviar a carga tributária sobre a classe média e contribuir para o aumento do poder aquisitivo das famílias. Segundo Haddad, essas medidas são essenciais para criar um ambiente econômico mais justo e sustentável.

Com as novas regras e ajustes fiscais, o governo espera consolidar sua estratégia de fortalecer os programas sociais enquanto mantém o equilíbrio fiscal. Essas mudanças prometem não apenas economizar recursos, mas também garantir maior eficiência na aplicação dos benefícios, direcionando-os a quem mais precisa.

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