Ter síndrome do pânico dá direito ao auxílio por incapacidade ou BPC?
Saiba se condições de saúde como síndrome do pânico ou depressão dão direito a benefícios como auxílio por incapacidade e BPC
A realidade de quem enfrenta a síndrome do pânico pode trazer desafios que vão além do controle emocional.
Em muitos casos, a gravidade dessa condição pode afetar a capacidade de trabalhar, levando a questionamentos sobre o direito ao auxílio por incapacidade ou BPC.
Enquanto o auxílio por incapacidade está diretamente ligado à avaliação médica que comprova a impossibilidade de exercer atividades laborais, o BPC tem suas próprias regras voltadas para a assistência social.
Condição de saúde que dá direito a auxílio?
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade que pode afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Esse quadro clínico caracteriza-se por episódios recorrentes de medo intenso, que podem levar a sintomas físicos, como taquicardia, falta de ar e sensação de desmaio.
Diante da gravidade e da incapacidade que a síndrome pode gerar, muitas pessoas se questionam se têm direito ao auxílio por incapacidade ou ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS.
Para que um segurado possa solicitar o auxílio por incapacidade, é fundamental que a condição médica seja devidamente comprovada. Isso envolve não apenas o diagnóstico da síndrome do pânico, mas também a demonstração de como essa condição afeta a capacidade de trabalho do indivíduo.
O INSS realiza uma análise criteriosa dos laudos médicos e, em alguns casos, pode exigir uma perícia para avaliar a real incapacidade do solicitante. Portanto, ter um laudo médico detalhado e atualizado é essencial para fundamentar o pedido de auxílio.
Além do auxílio por incapacidade, o BPC também pode ser uma alternativa para pessoas com síndrome do pânico que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
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BPC é uma das alternativas mais viáveis
O BPC ajuda pessoas com deficiência ou idosos que comprovem não ter meios de se sustentar e cuja renda familiar per capita não ultrapasse 1/4 do salário mínimo.
Assim, se a síndrome do pânico causar limitações severas na vida da pessoa e impactar sua capacidade de trabalho e sustento, é possível que ela se enquadre nos critérios para receber o BPC.
É importante ressaltar que, para ambos os benefícios, a documentação é crucial. O requerente deve apresentar laudos médicos que atestem a síndrome do pânico, bem como evidências de como a doença prejudica seu dia a dia.
Para isso, é necessário incluir atestados de psicólogos ou psiquiatras, além de testes de funcionalidade que demonstrem a dificuldade de realizar atividades diárias. O processo pode ser desafiador, mas a coleta de informações e relatórios completos pode facilitar a análise e a aprovação dos benefícios.
Finalmente, saiba que o INSS pode demorar para processar os pedidos, e negativas podem ocorrer. No entanto, isso não significa que a pessoa não tenha direito aos benefícios. Muitas vezes, um advogado especializado em direito previdenciário pode ajudar a orientar o solicitante durante todo o processo.
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