Parcelas do Auxílio Brasil podem se tornar VITALÍCIAS? Entenda!
O programa é permanente, logo não pode deixar de ser pago. O que sofre alterações é o valor das parcelas.
Durante o primeiro debate entre os candidatos a presidência da república do segundo turno, tanto Bolsonaro (PL) quanto Lula (PT) reafirmaram que pretendem manter o Auxílio Brasil no valor de R$600. Mas uma declaração chamou atenção, o atual presidente, Jair Bolsonaro afirmou que Auxílio Brasil pode se tornar vitalício.
Isso significa que o Auxílio Brasil não vai chegar ao fim, e nem poderia visto que é um programa de caráter permanente, a sua continuidade foi inclusive aprovada pelo Congresso Federal. Ou seja, mesmo que o governo mude no próximo ano o benefício continuará sendo pago.
Dessa forma, a declaração do presidente aponta para uma indicação de permanência do valor, que atualmente é de R$600 mensal por família. O valor está fixado até o final de 2022, mas ainda há dúvidas de quanto será pago a partir do próximo ano.
Auxílio Brasil será permanente?
Muitas pessoas ainda ficaram com dúvidas sobre o que significa o Auxílio Brasil vitalício, então vamos esclarecer esta questão. Vitalício não significa que todos os beneficiários do programa vão receber o valor de R$600 por toda a vida.
A fala de Bolsonaro refere-se ao tempo de duração do programa e ao valor que será pago. Dessa forma, as pessoas que recebem as parcelas mensalmente podem deixar de serem contempladas caso não cumpram as regras de permanência.
A previsão do orçamento para 2023 indica que o valor pode cair para R$400. Para que o valor atual seja mantido, caso Bolsonaro seja reeleito, o Ministro da Economia, Paulo Guedes sugeriu a possibilidade de prolongar o estado de calamidade pública.
No entanto, essa ampliação não poderia se manter para sempre pois a medida emergencial teria que chegar ao fim, junto com o término do estado de calamidade.
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O Auxílio vai continuar se o governo mudar?
Conforme falamos no início do texto, o Auxílio Brasil é um programa permanente e não pode deixar de ser pago. Mesmo que o governo mude o benefício social continuará a existir e a ser pago.
No debate da Band entre os candidatos a presidência no segundo turno das eleições, Lula (PT) também falou sobre a possibilidade de manter o pagamento do benefício no valor de R$600.
A ideia do candidato é que a verba para custear a permanência do valor atual seja parte de uma Reforma Tributária que, de acordo com Lula, permitiria uma cobrança maior de impostos para os mais ricos.
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