Autenticação digital: como funciona e por que está se tornando essencial
A autenticação digital se tornou parte do cotidiano de milhões de pessoas em diferentes contextos, como acessos a dispositivos, operações bancárias, entradas em edifícios e assinaturas de contratos. A confirmação da identidade por meios digitais é uma etapa essencial para garantir segurança em transações eletrônicas.
Com o crescimento do uso de serviços remotos, a necessidade de validar a identidade dos usuários sem a presença física passou a ser uma prioridade em setores como o jurídico, bancário, educacional e empresarial. Esse cenário estimulou a ampliação dos mecanismos de autenticação eletrônica.
O uso da autenticação digital não apenas confere segurança aos processos como também garante a validade legal de documentos eletrônicos. A prática está alinhada à legislação brasileira e a protocolos de segurança reconhecidos internacionalmente.
Com o avanço das tecnologias de reconhecimento biométrico, criptografia e assinatura digital, a autenticação eletrônica passou a englobar diferentes técnicas que, combinadas ou isoladas, permitem verificar a identidade do usuário com alto grau de confiabilidade.

Índice – Autenticação digital
- O que é autenticação digital?
- Como funciona a autenticação digital?
- Quais os tipos de autenticação digital?
- Para que serve a autenticação digital de um documento?
- Quais fatores garantem segurança no processo de assinatura digital?
- Qual é a validade legal de documentos que foram autenticados digitalmente?
- Quais documentos podem utilizar a autenticação digital?
O que é autenticação digital?
A autenticação digital é o processo pelo qual se verifica, com base em dados eletrônicos, a identidade de uma pessoa ou entidade que acessa um sistema ou assina um documento.
Ela é utilizada para impedir acessos não autorizados, garantir a autoria de assinaturas eletrônicas e proteger a integridade de informações sensíveis transmitidas pela internet.
O processo envolve o uso de credenciais, como senhas, certificados digitais ou dados biométricos, com o objetivo de confirmar que o usuário é de fato quem afirma ser.
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Como funciona a autenticação digital?
O funcionamento da autenticação digital é baseado na apresentação de um ou mais elementos que confirmem a identidade do usuário. Esses elementos são processados por sistemas que validam a informação recebida.
Entre os métodos mais comuns estão o uso de senhas, tokens temporários, certificados digitais emitidos por autoridades certificadoras e biometria facial ou digital.
A autenticação também pode ser feita por meio de dois ou mais fatores combinados, como o uso simultâneo de senha e código enviado por SMS ou de certificado digital com reconhecimento facial.
Quais os tipos de autenticação digital?
Os tipos de autenticação digital são classificados conforme o fator utilizado para confirmar a identidade do usuário: conhecimento, posse ou característica física.
No fator “conhecimento”, utiliza-se informações como senhas, PINs ou respostas a perguntas secretas. Já no fator “posse”, exige-se algo que o usuário possui, como um token ou celular.
Por fim, o fator “característica” envolve dados biométricos, como impressão digital ou reconhecimento facial. Esses tipos podem ser combinados para criar um sistema de autenticação multifatorial, que é mais seguro.
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Para que serve a autenticação digital de um documento?
A autenticação digital em documentos é utilizada para garantir a identidade do signatário e assegurar que o conteúdo não foi alterado após a assinatura.
Essa verificação é fundamental para contratos, acordos, procurações e demais documentos legais firmados eletronicamente.
Ela permite conferir validade jurídica ao documento, desde que sejam atendidas as exigências previstas na legislação brasileira.

Quais fatores garantem segurança no processo de assinatura digital?
A segurança de uma assinatura digital está diretamente relacionada ao método de autenticação empregado, à integridade do documento e à rastreabilidade das ações realizadas.
Entre os principais fatores estão o uso de criptografia de ponta, a presença de um código de rastreamento (hash) e o log detalhado de cada etapa do processo.
Plataformas como a Clicksign (clicksign.com) adotam mecanismos avançados de validação, incluindo biometria, token, validação por Pix e carimbo do tempo, todos auditáveis.
Qual é a validade legal de documentos que foram autenticados digitalmente?
No Brasil, documentos eletrônicos têm validade legal garantida desde a edição da Medida Provisória nº 2.200-2/2001, que criou a ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira).
Essa estrutura assegura a autenticidade, integridade e validade jurídica de documentos assinados eletronicamente com certificados digitais.
Adicionalmente, a Lei 14.063/2020 regulamentou o uso de três tipos de assinatura eletrônica: simples, avançada e qualificada, cada uma com diferentes níveis de segurança e aplicação.
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Quais documentos podem utilizar a autenticação digital?
Diversos documentos podem ser assinados digitalmente, desde contratos comerciais até relatórios empresariais, atas de reunião, documentos trabalhistas e operações bancárias.
Documentos como procurações, acordos de confidencialidade (NDAs), propostas de seguro, contratos de serviço e declarações pessoais também estão entre os exemplos mais comuns.
É importante destacar que a lei brasileira não impõe hierarquia entre os tipos de assinatura, salvo disposição legal específica.
Com a consolidação da autenticação digital, processos burocráticos se tornaram mais ágeis e seguros, beneficiando empresas, órgãos públicos e a sociedade em geral. A tecnologia permite economia de tempo, redução de custos operacionais e maior confiabilidade documental.
A tendência é que o uso da autenticação digital cresça em diferentes setores, impulsionado pela necessidade de digitalização de serviços, pela evolução das ferramentas de segurança e pelo aumento das transações eletrônicas com respaldo legal.