Além do submarino: INVENÇÕES que foram FATAIS para os seus criadores

Você sabia que muitos inventores foram mortos por suas próprias invenções? A lista vai muito além de Stockton Rush, o criador do submergível que implodiu em junho.

Invenções fatais levaram seus criadores à morte! Uma dessas invenções é o submergível Titan, que implodiu no fundo do Oceano no final de junho. O desastre ocasionou o falecimento de seu inventor, o executivo e engenheiro americano Stockton Rush, e de mais 4 pessoas, incluindo um jovem de 19 anos. Ao que tudo indica, todos os ocupantes morreram na hora após o submarino sucumbir à extrema pressão do fundo do oceano.

Até o momento, autoridades de diversos países ainda investigam os motivos que levaram à explosão do submergível. Muito antes do acidente, o próprio Stockton Rush já havia afirmado ter “desconsiderado” algumas especificações de segurança para “inovar” os produtos e serviços de sua companhia, a OceanGate. Abaixo, você pode conferir outros inventores que, além de Rush, foram mortos por suas invenções.

Conheça várias invenções fatais! Foto: divulgação
Conheça várias invenções fatais! Foto: divulgação

Stockton Hush morreu em seu próprio submarino

Como você já sabe, Stockton Rush, o criador do submarino (que na verdade, é apenas um submersível) Titan também faleceu durante a missão do veículo aquático nas ruínas do Titanic. Além de desenvolver os principais mecanismos da embarcação, Rush era o CEO e diretor da OceanGate Expeditions, a companhia que organizou a viagem.

Ainda em 2021, o diretor da empresa afirmou que, durante a construção do veículo, teria “quebrado algumas regras de segurança”, e que não gostaria de ser lembrado como um homem cuidadoso, mas sim como “alguém inovador”.

Infelizmente, ao valorizar mais a inovação do que a segurança, Stockton Rush acabou causando sua própria morte, além do falecimento de outras 4 pessoas.

Sendo assim, quais outros inventores foram mortos por suas próprias invenções? Veja abaixo alguns dos exemplos mais famosos.

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Thomas Andrews faleceu no Titanic

O principal objetivo do submergível Titanic era levar um grupo de 4 passageiros às ruínas do Titanic, no fundo do Oceano. O fato de Stockton Rush ter morrido durante o percurso é uma coincidência trágica, já que Thomas Andrews, o criador do Titanic, também faleceu em meio à viagem inaugural da embarcação.

Para Andrews, o Titanic era “inafundável”, já que contava com 16 compartimentos exclusivos para a entrada de água. Mesmo se 4 destes compartimentos fossem completamente inundados, o navio ainda poderia continuar flutuando.

No entanto, após o Titanic bater em um iceberg, o próprio criador admitiu que o navio havia se transformado em uma invenção fatal. De acordo com relatos de sobreviventes do naufrágio, Andrews fez de tudo para ajudar os passageiros, lutando até o fim para salvar o maior número possível de pessoas.

O inventor do Titanic morreu em sua invenção, mas seu corpo nunca foi encontrado. No Titanic, de James Cameron, vale lembrar, Thomas Andrews é interpretado pelo ator canadense Victor Garber, de filmes como Argo e séries como Alias.

Criação de William Bullock está entre as invenções fatais

Uma das invenções fatais mais famosas do mundo é a prensa rotativa. Para quem não conhece, esta máquina se tornou instrumental para a produção massiva de jornais e revistas, e nesse sentido, para disseminação de conhecimentos.

A máquina não foi criada por William Bullock, mas este editor de jornais foi responsável por algumas das melhorias e aprimoramentos mais importantes no equipamento. A partir das adaptações de Bullock, a prensa rotativa passou a permitir a inserção de papel de maneira contínua, tornando a impressão de jornais um processo bem mais rápido e prático.

William Bullock faleceu em 1867, justamente enquanto mexia no equipamento. Em meio à instalação de uma nova prensa, o inventor acabou prendendo seu pé, e eventualmente, morreu de gangrena e infecção generalizada.

Invenções fatais também envolvem o paraquedas

Surpreendentemente, a lista de invenções fatais inclui também o paraquedas. Na verdade, a criação do item de segurança que conhecemos atualmente foi marcada por muitas tentativas e erros – e, é claro, pela morte de muitos “testadores”.

Apontando como um dos vários inventores do paraquedas, Robert Cocking se destaca como um dos mais importantes. Nascido no Reino Unido, Cocking trabalhava como pintor de aquarelas e cientista amador.

Em meados de 1837, Cocking inventou seu próprio paraquedas, e decidiu testá-lo sozinho. Para isso, ele voou em um balão e, ao atingir uma altura bastante elevada, se jogou da aeronave usando o paraquedas.

Infelizmente, a invenção não funcionou: o paraquedas se recusou a abrir e, aí, Robert Cocking acabou morrendo na queda.

Luiz Jimenez foi esmagado por sua criação

Nem só no mundo da tecnologia estão os inventores que foram mortos por suas criações. No universo da arte, isso também acontece! Entre os séculos 15 e 20, por exemplo, a maior parte das tintas utilizadas por pintores era tóxica!

Por isso, alguns dos pintores mais famosos do mundo foram levados à loucura (e em alguns casos, à morte) devido à presença de substâncias como chumbo e mercúrio em seus pigmentos.

Outro caso de um artista que foi morto por sua arte, este bem mais recente, aconteceu em 2006, no estado americano do Novo México.

Na época, o escultor Luiz Jiménez, famoso por criar estruturas gigantescas, estava trabalhando em uma estátua que, eventualmente, seria instalada no Aeroporto Internacional de Denver, nos Estados Unidos.

O artista ficou gravemente ferido após uma parte da obra se soltar e sair em cima dele. A partir daí, Jiménez ficou preso entre a estátua e uma barra de metal. O atendimento médico demorou a chegar, e após ser levado ao hospital, o escultor acabou morrendo.

Sua obra, que tem a forma de um cavalo gigante, foi batizada de “Mustang”. Para honrar o legado do artista, ela foi instalada no Aeroporto de Denver como havia sido combinado.

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Elementos químicos são invenções mortais

Finalmente, temos o caso de Marie Curie, uma famosa cientista que encontrou em dois elementos químicos invenções realmente mortais. Nesse caso, a pesquisadora não foi morta por sua “invenção”, mas sim por sua “descoberta”.

Conhecida como a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, a química francesa Marie Curie, junto com o marido Pierre, descobriu a existência de dois elementos radioativos: o rádio e o urânio.

A cientista faleceu em 1934, após sofrer por anos com um grave quadro de anemia aplástica, doença na qual o corpo para de produzir células sanguíneas. Ao que tudo indica, Marie Curie desenvolveu essa doença justamente devido à exposição prolongada aos elementos radioativos.