Água em São Paulo atinge níveis históricos de baixa
Em 2015, São Paulo passou por uma grande crise hídrica. Os reservatórios estavam operando a apenas 11,8% da capacidade. Com a estiagem que tem afetado várias regiões do estado novamente, o risco de que essa situação se repita voltou a ser uma preocupação.
Esse fenômeno, conhecido como “veranico”, traz ondas de calor e seca entre o fim do inverno e o início da primavera. Esse período faz com que a evaporação nos reservatórios aconteça mais rápido, comprometendo o abastecimento nas cidades.
Atualmente, os reservatórios que atendem a capital e a Grande São Paulo estão com apenas 41,6% da capacidade. Esse é o pior índice dos últimos dez anos. A falta de chuvas intensificou essa crise, esvaziando ainda mais os mananciais.
Embora esses números pareçam menos impactantes do que os da década passada, eles são motivos para a adoção de medidas preventivas.
Obras garantem segurança hídrica em São Paulo, mas uso de água exige cautela
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), algumas intervenções realizadas após a crise, como o aumento da capacidade dos reservatórios e a modernização da rede de distribuição, trazem mais segurança hídrica, especialmente neste período seco.
No entanto, órgãos como a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) reforçam a necessidade de um uso consciente da água pela população.
Para ajudar a garantir o abastecimento durante toda a seca e evitar que o problema se agrave, pequenas ações diárias podem fazer toda a diferença:
- Reduzir o tempo do banho;
- Fechar as torneiras quando não estiver usando;
- Reutilizar água sempre que possível;
- Evitar usar mangueiras para lavar calçadas e carros;
- Ficar de olho em vazamentos.
Além disso, as indústrias e comércios também foram orientados a usar a água com consciência, já que dependem desse recurso para funcionar adequadamente.
Fazer a nossa parte, mesmo em pequenas atitudes, pode ajudar muito a garantir que todos tenham acesso a esse recurso tão essencial.