Golpe telefônico pode remover seu acesso ao celular e contas bancárias; proteja-se
Um novo golpe telefônico pode tomar o acesso ao celular da vítima, fazendo com que o golpista mexa nele remotamente
Os golpes digitais crescem de forma acelerada e ameaçam diariamente a segurança de milhares de brasileiros conectados. Com o avanço da tecnologia e a popularização dos smartphones, criminosos encontram novas formas de enganar vítimas e acessar informações pessoais, bancárias e profissionais.
Esses crimes se tornaram cada vez mais sofisticados, explorando não apenas falhas tecnológicas, mas também a confiança e a distração das pessoas. Além disso, os golpistas adaptam suas estratégias conforme o comportamento dos usuários e o surgimento de novas ferramentas digitais.
Por isso, entender como funcionam esses esquemas, reconhecer os sinais de alerta e adotar medidas preventivas é essencial para garantir a proteção de dados e evitar prejuízos financeiros graves, como roubo por saque ou empréstimos.

Como o golpe telefônico funciona?
O golpe telefônico utiliza técnicas de persuasão e engenharia social para enganar a vítima e obter acesso a informações sigilosas. Em geral, o criminoso entra em contato fingindo representar uma empresa conhecida, como supermercados, bancos ou operadoras de telefonia.
Ele oferece promoções, prêmios ou descontos falsos e convence a pessoa a confirmar um código de segurança enviado por mensagem. A estratégia parece inofensiva, mas o número compartilhado é, na verdade, a chave para a invasão de contas digitais e de aplicativos de uso pessoal.
Após receber o código, o criminoso o utiliza para vincular o número da vítima a outro aparelho, obtendo acesso instantâneo ao WhatsApp, e-mails e aplicativos bancários. Em poucos minutos, ele bloqueia o verdadeiro dono e começa a manipular dados pessoais, solicitar transferências e tentar fraudes.
Muitas vezes, a vítima percebe o problema apenas quando já perdeu o acesso ao telefone e às suas contas. Além disso, os invasores costumam alterar senhas, dificultando a recuperação do controle do dispositivo.
Esse tipo de golpe tem se tornado comum porque se aproveita da confiança das pessoas em comunicações aparentemente legítimas. Os criminosos estudam a rotina das vítimas, utilizam nomes reais de empresas e criam cenários que parecem verídicos.
Com isso, conseguem induzir o erro e provocar reações impulsivas, o que aumenta as chances de sucesso. A combinação de mensagens personalizadas e ligações diretas torna o golpe telefônico extremamente perigoso, já que mistura elementos tecnológicos e psicológicos para garantir sua eficácia.
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Como identificar e se proteger contra o golpe telefônico?
Reconhecer os sinais de um golpe telefônico é o primeiro passo para evitar cair em armadilhas. Normalmente, os golpistas utilizam discursos urgentes e convincentes, alegando que o usuário precisa confirmar um código ou atualizar dados para não perder benefícios.
É fundamental desconfiar de ligações inesperadas, especialmente quando envolvem informações pessoais ou solicitações de códigos enviados por SMS. Nenhuma empresa confiável pede esse tipo de confirmação por telefone, portanto, qualquer pedido semelhante deve acender um alerta imediato.
Outra medida essencial é nunca compartilhar códigos de verificação, senhas ou dados bancários, mesmo que a ligação pareça autêntica. Empresas legítimas utilizam canais oficiais de atendimento, e não exigem informações sensíveis por meio de chamadas ou mensagens.
Além disso, é importante manter o sistema operacional do celular e os aplicativos sempre atualizados, ativar a verificação em duas etapas e evitar clicar em links recebidos por desconhecidos. Esses cuidados reduzem as brechas que permitem invasões e dificultam a ação de criminosos.
O uso consciente das redes digitais também contribui para a prevenção. Sempre que possível, confirme diretamente com a empresa qualquer promoção ou comunicação recebida. Utilize aplicativos de segurança, monitore movimentações bancárias e mantenha cópias de segurança de dados importantes.
A adoção de hábitos simples, como desconfiar de promessas fáceis e proteger informações pessoais, faz toda a diferença. Assim, o usuário fortalece sua defesa e impede que fraudadores explorem sua confiança.
O que fazer se for vítima?
Quando a pessoa percebe que caiu em um golpe telefônico, deve agir rapidamente para minimizar os danos. O primeiro passo é tentar recuperar o acesso ao aplicativo ou serviço comprometido, utilizando as opções de verificação de segurança.
Em seguida, é necessário comunicar imediatamente a operadora de telefonia, os bancos e os provedores de e-mail, informando sobre a invasão. Essa comunicação permite o bloqueio de tentativas suspeitas e reduz o risco de novas fraudes.
Registrar um boletim de ocorrência é fundamental, pois o documento serve como prova oficial da fraude. Ele pode ser feito presencialmente ou pela delegacia eletrônica do estado. Além disso, é importante coletar todas as evidências possíveis, como mensagens, ligações e e-mails, para auxiliar nas investigações.
Os dados ajudam as autoridades a rastrear os criminosos e aumentam as chances de identificar a origem do golpe. Esse registro também protege a vítima de futuras responsabilidades, caso o criminoso utilize suas informações em outras atividades ilegais.
Por fim, é essencial adotar medidas preventivas para evitar novas ocorrências. Alterar senhas, habilitar autenticação em dois fatores e monitorar atividades recentes são passos indispensáveis. Também é recomendável informar amigos e familiares sobre o golpe.
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