Trabalhador, conheça 5 direitos fundamentais que a CLT te garante!
Com a ajuda da CLT, trabalhadores de todo o país podem ter acesso a direitos básicos para ajudar na manutenção da qualidade de vida
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) representa um marco essencial na proteção do trabalhador brasileiro, reunindo regras que garantem dignidade, segurança e equilíbrio nas relações de trabalho. Ela foi criada para organizar os direitos e deveres de empregados e empregadores.
A CLT estabelece parâmetros fundamentais que preservam o bem-estar e a estabilidade financeira dos profissionais em todo o país. No entanto, mesmo com décadas de vigência, muitos ainda desconhecem os benefícios que a legislação assegura.
Essa falta de informação faz com que milhares de pessoas percam vantagens importantes e acabem sujeitas a abusos ou condições injustas. Por isso, compreender os direitos previstos na CLT é indispensável para que cada trabalhador saiba quando e como reivindicar o que é seu por lei.

5 direitos garantidos ao trabalhador
A CLT garante uma série de direitos fundamentais que visam proteger o trabalhador e garantir um ambiente laboral mais justo. Esses direitos abrangem desde o registro formal do emprego até condições adequadas de descanso e remuneração.
Conhecer essas regras é essencial para que o profissional possa identificar irregularidades e exigir o cumprimento da lei sempre que necessário. A seguir, estão os cinco principais direitos que todo trabalhador deve conhecer e fazer valer no seu dia a dia.
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Carteira de trabalho assinada
O registro na carteira de trabalho é obrigatório desde o primeiro dia de serviço e funciona como a principal comprovação do vínculo empregatício. Esse documento assegura acesso ao Fundo de Garantia (FGTS), ao 13º salário, às férias remuneradas e à contribuição ao INSS.
Além disso, ele garante que o trabalhador tenha respaldo legal em caso de demissão ou necessidade de comprovação de tempo de serviço. Quando o empregador deixa de assinar a carteira, o profissional pode recorrer à Justiça do Trabalho e reivindicar todos os direitos de forma retroativa.
Horas extras com valor maior
Quem ultrapassa a jornada de 8 horas diárias ou 44 horas semanais tem direito ao pagamento de horas extras, que devem ser remuneradas com um adicional de 50% sobre o valor da hora normal. Nos casos de trabalho realizado em domingos e feriados, esse adicional aumenta para 100%.
O pagamento correto das horas extras é essencial para garantir equilíbrio entre produtividade e descanso. Portanto, o trabalhador deve sempre acompanhar o controle de ponto e verificar se as horas adicionais estão sendo corretamente computadas e pagas.
Férias pagas todo ano
Após completar 12 meses de trabalho, o empregado conquista o direito a 30 dias de férias, com remuneração acrescida de um terço do valor do salário. Esse período é indispensável para a recuperação física e mental, permitindo que o trabalhador retorne às suas atividades com mais disposição.
As férias são um direito irrenunciável, ou seja, não podem ser substituídas por pagamento, exceto em casos específicos autorizados pela legislação. Além disso, o empregador deve realizar o pagamento antecipado das férias e do adicional, garantindo que o profissional possa usufruir desse descanso.
Pausa para almoço e descanso
Os trabalhadores que cumprem jornadas superiores a 6 horas diárias têm direito a um intervalo mínimo de 1 hora para refeição e descanso. Essa pausa é fundamental para preservar a saúde física e mental do profissional, além de evitar o esgotamento durante o expediente.
Quando a empresa não concede esse intervalo, ela deve pagar uma indenização correspondente, acrescida de encargos legais. Garantir o cumprimento desse direito contribui diretamente para o bem-estar e para a produtividade no ambiente de trabalho, tornando-o mais saudável e equilibrado.
Licença para mães e pais
A licença-maternidade garante à mulher 120 dias de afastamento remunerado, podendo ser estendida conforme o regime da empresa. Já a licença-paternidade assegura 5 dias de afastamento, podendo chegar a 20 dias quando a empresa participa do Programa Empresa Cidadã.
Esses períodos são fundamentais para que os pais possam cuidar do bebê e se adaptar à nova rotina familiar. Durante a licença, o trabalhador mantém todos os direitos trabalhistas, como salário, benefícios e estabilidade no emprego, o que evita demissões indevidas nesse momento delicado.
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O que fazer se o trabalhador tiver os direitos desrespeitados?
Quando o trabalhador percebe que seus direitos estão sendo desrespeitados, deve agir rapidamente e buscar orientação especializada. O primeiro passo é reunir provas, como contracheques, registros de ponto, mensagens e contratos, que comprovem a irregularidade cometida pela empresa.
Caso o problema persista, é possível formalizar uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho, que realiza fiscalizações e aplica penalidades às empresas infratoras. Além disso, o trabalhador pode ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho, onde poderá solicitar o pagamento de valores devidos.
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