IA já criou 16 novos tipos de trabalho: veja quais são e aposte no futuro!

A chegada da IA criou diversos novos cargos que são possíveis para quem gosta e quer trabalhar com tecnologia

A expansão da IA transformou o cenário corporativo global e impulsionou uma verdadeira revolução na estrutura dos cargos profissionais. À medida que as empresas incorporam sistemas inteligentes em seus processos, novas funções surgem para atender às demandas tecnológicas e estratégicas dessa era digital.

Companhias de diferentes segmentos, como Walmart, Salesforce e KPMG, já demonstram que a inteligência artificial não está apenas otimizando tarefas, mas também criando oportunidades inéditas. Essa mudança redefine o papel dos profissionais e exige novas habilidade.

Por sua vez, elas combinam tecnologia, criatividade e gestão. Assim, compreender como a IA influencia o surgimento dessas carreiras se torna essencial para quem deseja acompanhar o ritmo acelerado do mercado e se posicionar de forma competitiva no futuro do trabalho.

A IA veio para mudar o mercado de trabalho. Veja novos cargos disponíveis.
A IA veio para mudar o mercado de trabalho. Veja novos cargos disponíveis. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Cargos que a IA criou desde que se popularizou

A popularização da IA abriu espaço para o nascimento de uma série de cargos que antes pareciam improváveis. Empresas de tecnologia, varejo e consultoria criaram posições estratégicas para lidar com a integração entre humanos e sistemas inteligentes.

Algumas dessas funções são completamente novas, enquanto outras representam evoluções de cargos já existentes, adaptadas às necessidades atuais do mercado. Essa transformação demonstra que a IA não apenas substitui tarefas, mas também cria valor por meio da inovação e da colaboração.

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Cargos voltados para experiência do usuário

As funções ligadas à experiência do usuário ganham destaque porque garantem que a interação com a IA ocorra de forma fluida, segura e eficiente. Entre elas, o designer de conversas com IA cria a linguagem e o fluxo de comunicação das interfaces inteligentes, definindo a “personalidade” dos agentes artificiais.

Já o arquiteto de conhecimento estabelece o que os sistemas de IA sabem e como aplicam esse conhecimento dentro de um contexto empresarial. Na KPMG, essa função exige domínio em estruturação de informações e contextualização de dados corporativos.

Outra posição em ascensão é a de designer de interação, responsável por promover confiança entre humanos e agentes inteligentes, aprimorando o design conversacional. Além dessas, surge o engenheiro de arte em IA, que atua na criação de conteúdos visuais e estratégicos gerados por sistemas inteligentes.

Em empresas como a CoCreativ, esse profissional combina criatividade com domínio técnico para desenvolver imagens e campanhas alinhadas à identidade das marcas. Já o engenheiro de prompts, cargo recente, tem papel crucial em ajustar e otimizar os comandos usados pelos modelos de IA.

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Cargos voltados para operações e força de trabalho

O avanço da IA também exige profissionais capazes de integrar a tecnologia à rotina corporativa e de administrar a relação entre pessoas e sistemas. Um exemplo é o líder de colaboração humano-IA, que desenvolve estratégias para que equipes e máquinas trabalhem em conjunto.

Na Salesforce, essa função requer habilidades em gestão de mudanças e liderança interdepartamental, já que o profissional precisa garantir que a IA fortaleça a eficiência sem comprometer a cultura organizacional.

Outro cargo emergente é o estrategista de adoção, criado para assegurar que os agentes de IA sejam implementados de forma segura e eficaz dentro das empresas. Na KPMG, essa posição combina competências em transformação de processos de negócios, comunicação corporativa e ética digital.

O estrategista atua para que a adoção tecnológica ocorra de maneira equilibrada e para que os funcionários se adaptem às novas ferramentas com segurança e transparência. Esse papel se torna essencial em tempos de inovação acelerada, pois ajuda a evitar resistências internas e riscos operacionais.

Além disso, novas posições operacionais estão sendo desenvolvidas para gerenciar as atividades cotidianas de agentes inteligentes. O gerente de operações de agentes, por exemplo, é responsável por supervisionar o desempenho dos sistemas, lidar com falhas e garantir atualizações constantes.

Cargos técnicos e de supervisão

No campo técnico, a IA gerou uma demanda crescente por especialistas capazes de projetar, programar e supervisionar sistemas complexos. O arquiteto de uso responsável de IA, por exemplo, cria diretrizes que asseguram a ética e a segurança na aplicação da tecnologia.

Empresas como a Pinterest buscam profissionais com experiência em aprendizado de máquina e liderança interdisciplinar para garantir o uso seguro dos modelos. O engenheiro de orquestração, por sua vez, conecta múltiplos agentes de IA e define o nível de autonomia de cada um.

O engenheiro de IA também ganha destaque, inclusive fora do setor tecnológico. Em companhias como a Best Buy, esse profissional desenvolve soluções escaláveis, utilizando linguagens como Python e SQL para criar sistemas eficientes.

Paralelamente, o arquiteto de IA coordena toda a infraestrutura da tecnologia, administrando fluxos de dados e ambientes em nuvem. Já o anotador de dados, função antiga que voltou à ativa, é responsável por preparar e rotular informações que alimentam os modelos de aprendizado de máquina.

Por fim, surgem cargos de liderança voltados à estratégia e à supervisão da IA dentro das empresas. O chefe de IA lidera as iniciativas tecnológicas e assegura que a inovação ocorra de forma sustentável, enquanto o vice-presidente de estratégia de IA define os rumos da companhia em longo prazo.

O Walmart, por exemplo, criou posições executivas específicas para conduzir sua transformação digital baseada em inteligência artificial. Esses cargos demonstram que a IA não apenas redefine funções técnicas, mas também reposiciona o papel da liderança.

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