Ajude seu filho a diminuir o tempo de tela em 6 passos simples!
As crianças estão cada vez mais apegadas às telas, deixando de fazer atividades ao ar livre e tendo problemas com o desenvolvimento cognitivo.
O uso excessivo de telas entre crianças é um fenômeno crescente que preocupa especialistas em desenvolvimento infantil. Pesquisas recentes indicam que um terço das crianças brasileiras de zero a cinco anos passa mais de duas horas por dia em frente a dispositivos eletrônicos.
Isso está superando as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria. O tempo prolongado diante de telas pode afetar a atenção, a linguagem, a capacidade de aprendizado e a autorregulação, além de reduzir oportunidades de interação social e brincadeiras físicas.
Crianças expostas excessivamente a telas podem apresentar dificuldade para lidar com frustrações e tédio, o que compromete habilidades cognitivas e emocionais. Por isso, é fundamental compreender os riscos das telas e buscar estratégias eficazes para equilibrar o uso.

Como ajudar seu filho a diminuir o tempo de exposição às telas?
Reduzir o tempo de telas requer planejamento, consistência e alternativas atrativas para substituir a exposição passiva. A criação de limites claros e o incentivo a atividades estimulantes contribuem para o desenvolvimento saudável, equilibrando aprendizado, diversão e interação social.
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Estabeleça horários e limites
Definir horários específicos para o uso de telas ajuda a criar rotina e previsibilidade, permitindo que a criança saiba quando pode utilizar dispositivos eletrônicos. Limites claros e consistentes evitam discussões e reduzem a dependência digital.
Ofereça alternativas de lazer
Substituir telas por atividades criativas e físicas mantém a criança ocupada de forma saudável. Brincadeiras ao ar livre, leitura de livros ilustrados e jogos de construção estimulam a imaginação, a coordenação e a interação social. Apresentar opções variadas incentiva a criança a explorar diferentes formas de entretenimento sem depender de dispositivos eletrônicos.
Participe das atividades
Participar das brincadeiras da criança demonstra interesse e cria vínculo afetivo, além de reduzir a necessidade de recorrer às telas para entretenimento. A presença dos pais permite orientar, motivar e ensinar habilidades importantes, como paciência, cooperação e criatividade.
Crie ambientes sem telas
Organizar espaços da casa livres de aparelhos eletrônicos favorece que a criança explore outras formas de brincar e aprender. Quartos, mesas de refeição e áreas de lazer podem ser definidos como zonas sem telas. Essa prática ajuda a criança a associar certos locais a atividades ativas, leituras e brincadeiras.
Use recompensas e elogios
Reforçar comportamentos positivos reduz o tempo em telas de forma motivadora. Elogios, adesivos ou pequenas recompensas podem incentivar a criança a escolher atividades alternativas. Esse método aumenta a adesão às regras e promove autoestima.
Seja exemplo
Pais que controlam o uso de telas e demonstram interesse em atividades offline influenciam o comportamento dos filhos. Crianças aprendem observando os hábitos dos adultos, portanto é essencial praticar o que se recomenda.
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Tentei tudo e não ajudou, o que eu faço?
Em alguns casos, mesmo aplicando estratégias consistentes, a criança pode continuar a resistir aos limites de telas. Nessa situação, é importante manter a calma, avaliar fatores externos e buscar suporte especializado. Psicólogos infantis e terapeutas ocupacionais podem oferecer orientação personalizada.
Além disso, verificar se a criança enfrenta ansiedade, dificuldades de atenção ou outros desafios emocionais auxilia no planejamento de intervenções mais eficazes. Conversar com educadores e pediatras também contribui para entender melhor o contexto e ajustar estratégias conforme necessário.
Em casos extremos, programas de acompanhamento comportamental ou terapias específicas podem ser recomendados, sempre mantendo foco no desenvolvimento saudável e na redução gradual do tempo de telas.
Manter paciência, consistência e alternativas criativas é fundamental para reduzir a exposição às telas. Combinar limites claros, atividades estimulantes e acompanhamento profissional garante equilíbrio entre o uso de dispositivos e o desenvolvimento físico, social e cognitivo da criança.
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