Governo motiva milhões a ingressar no mercado de trabalho
O Bolsa Família é muito mais do que um simples programa de transferência de renda no Brasil. Retomado em março de 2023, depois de ter sido substituído pelo Auxílio Brasil, ele continua a oferecer um suporte financeiro mensal para famílias em situação vulnerável. Mas sua missão vai além disso: o programa também visa ampliar o acesso a direitos básicos, como saúde, educação e até oportunidades de trabalho.
No primeiro semestre desse ano, mais de 711 mil beneficiários do Bolsa Família conseguiram uma vaga no mercado de trabalho formal. Isso mostra que, apesar do auxílio financeiro, muitos estão em busca de uma ocupação profissional. É um sinal positivo, e esse movimento tem ajudado a reduzir o número de famílias dependentes do programa, que hoje é de cerca de 19,6 milhões. Com as projeções de emprego melhorando, essa quantidade deve continuar a diminuir.
Regra de Proteção do Bolsa Família: segurança para os beneficiários
Para fazer parte do Bolsa Família, a renda per capita da família não pode ultrapassar R$ 218. Mas o interessante é que, se um membro da família arruma um emprego formal, essa situação não leva a uma exclusão imediata do programa.
Isso acontece por causa da Regra de Proteção, que garante pelo menos mais 12 meses de suporte, mesmo que a renda tenha aumentado. Durante esse tempo, o valor do benefício é reduzido em 50%, mas ainda assim, ele ajuda a complementar a renda da família. Essa estratégia é fundamental para que as famílias não voltem a enfrentar a vulnerabilidade social.
Além disso, se a renda da família voltar a cair — por exemplo, se alguém for demitido — ainda é possível acessar o Retorno Garantido. Esse recurso permite o reingresso no Bolsa Família de forma facilitada por até 36 meses. A ideia é oferecer segurança aos beneficiários enquanto eles buscam melhores condições de vida, garantindo um suporte contínuo sempre que necessário.