No início de setembro de 2025, o Pix mostrou mais uma vez sua força nas transações financeiras. Somente na sexta-feira, dia 5, foram cerca de 290 milhões de operações realizadas. Para se ter uma ideia, isso representa um valor impressionante de R$ 164,8 bilhões movimentados em um único dia. Em comparação, em junho deste ano, o sistema já havia alcançado aproximadamente 276,7 milhões de transações, que totalizaram R$ 135,6 bilhões.
O pico de transações
Essa alta no número de transações é uma prova clara da relevância do Pix como uma infraestrutura digital fundamental para a economia do país. De acordo com um comunicado do Banco Central, essa movimentação reforça o papel do sistema no cotidiano financeiro.
Para garantir a segurança nas transações, o Banco Central impôs alguns limites, especialmente para transações que envolvem pagamentos não autorizados. Essas regras estão ligadas aos Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação, conhecidos como PSTI. A ideia é proteger os usuários e evitar atividades suspeitas nas transferências.
Vale destacar que, para operações como o TED, o limite estabelecido é de R$ 15 mil. Isso significa que, se você precisar enviar um valor maior, precisará fazer mais de uma transação. Essa medida é uma forma de fortalecer a segurança das transações, sem prejudicar quem utiliza os meios tradicionais de pagamento, que continuam a operar normalmente.
O crescimento do Pix também ocorre em um contexto internacional mais amplo. Na mesma semana, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxe à tona comentários sobre taxas comerciais, apontando o Brasil como desleal. Isso se tornou um tema de discussão no Escritório do Representante Comercial dos EUA, onde Trump buscou se defender frente às acusações.
Essas movimentações no cenário econômico e político mostram como o Pix continua a ser um recurso vital para facilitar o dia a dia financeiro dos brasileiros, tornando as transações mais rápidas e seguras.