Alzheimer: sinal ignorado que pode fazer toda a diferença
Os primeiros indícios do Alzheimer costumam aparecer através de lapsos de memória. Embora seja mais comum após os 60 anos, pessoas mais jovens também podem ser afetadas. É interessante notar que esses sintomas, muitas vezes, são vistos como parte natural do envelhecimento, o que pode atrasar um diagnóstico correto.
A perda de memória progressiva é um dos sinais mais frequentes da doença. Identificar esses sintomas no início é fundamental, pois ajuda a garantir um tratamento mais adequado. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vários tratamentos, incluindo medicamentos como donepezila e memantina, que ajudam a controlar o avanço do Alzheimer.
Quais os sintomas iniciais do Alzheimer?
Nos primeiros estágios, os sinais incluem:
- Esquecimento de conversas e objetos do dia a dia;
- Dificuldade para lembrar nomes ou encontrar as palavras corretas;
- Mudanças de humor e desinteresse por atividades que antes eram prazerosas.
É importante que amigos e familiares fiquem atentos a esses comportamentos, pois isso facilita o encaminhamento para um profissional de saúde. Observar com atenção ajuda a diferenciar se os sinais são apenas parte do envelhecimento ou se são indícios de Alzheimer.
Avanço dos sintomas e tratamento
Na fase intermediária, os sintomas tendem a se intensificar, incluindo:
- Dificuldades maiores para se orientar no tempo e espaço;
- Comportamentos repetitivos ou paranóicos;
- Problemas de coordenação e oscilações severas de humor.
Nesse momento, o apoio da família é essencial. O SUS oferece um tratamento multidisciplinar, que abrange desde medicamentos até terapias cognitivas. Recentemente, novas soluções de tratamento para casos mais críticos passaram a ser exploradas, como a utilização de ultrassom focado, que está sendo pesquisado para ajudar na remoção de placas amiloides no cérebro.
Novas pesquisas e métodos promissores
Avanços recentes na ciência têm mostrado que métodos não invasivos podem melhorar as funções cognitivas. Um exemplo é a pesquisa sobre ultrassom focado, que busca eliminar placas cerebrais associadas ao Alzheimer. Estes estudos, junto a ensaios clínicos, testam novas técnicas, mostrando que a busca por tratamentos mais eficazes nunca para.
Com medicamentos já consagrados e novos métodos em desenvolvimento, a expectativa é de que a qualidade de vida dos pacientes melhore.