Garota de 11 anos desenvolve produto para ajudar portadores de Parkinson
Quando tinha apenas 11 anos, Lily Born fez algo surpreendente: ela criou uma solução para ajudar pessoas com Parkinson, inspirada no seu próprio avô, que enfrentava a doença. A ideia dela se materializou no Kangaroo Cup, um copo com um design diferenciado que possui três pernas, melhorando a estabilidade ao beber. Com essa invenção, muitas pessoas que têm dificuldades motoras conseguiram manter uma maior independência nas suas atividades diárias.
Após uma década, hoje Lily está com 21 anos e toca a empresa Imagiroo, que cuida da produção e distribuição do Kangaroo Cup. Surpreendentemente, já foram vendidas mais de 10 mil unidades desse copo inovador, que beneficia pessoas em todo o mundo. Recentemente, ela também lançou uma versão em plástico, ampliando ainda mais o alcance do produto.
### Sucesso de Lily
Lily não apenas inovou com o Kangaroo Cup, mas também se tornou referência em acessibilidade e empreendedorismo social. Sua trajetória é um exemplo de como uma solução simples pode transformar vidas. Além do copo original, a variedade em plástico permite que mais pessoas tenham acesso a essa ferramenta útil.
### Outro produto inovador no auxílio ao Parkinson
Em Pernambuco, estudantes da Escola Técnica Estadual Paulo Freire estão contribuindo nesse campo com a GlovETE. Essa luva foi criada para estabilizar os tremores comuns em pacientes com Parkinson. Funciona com um disco rígido que atua como um giroscópio, oferecendo mais controle e estabilidade ao usuário.
Esses jovens mostram que é possível inovar de forma acessível, utilizando componentes econômicos para enfrentar desafios que muitas pessoas com Parkinson vivem diariamente. Simples ações, como segurar um garfo ou vestir uma blusa, podem se tornar complicadas, e é aqui que iniciativas como a GlovETE e o Kangaroo Cup entram em cena, melhorando a qualidade de vida e reduzindo a dependência de terceiros.
### O futuro da inovação em Parkinson
A necessidade de invenções que sejam acessíveis e práticas permanece em alta, principalmente com o aumento do número de pessoas diagnosticadas com Parkinson. Estima-se que até 2030, o Brasil terá aproximadamente 8,7 milhões de pacientes com a doença. Essa demanda crescente promete impulsionar ainda mais inovações que melhorem a qualidade de vida dos afetados.
Esses esforços refletem um movimento contínuo em direção a tecnologias voltadas para a acessibilidade e a saúde. À medida que mais pessoas enfrentam essa condição, espera-se que novas soluções surjam para atender a essas importantes necessidades.