Harvard analisa possibilidade de vida alienígena no sistema solar

No dia 1º de julho, um cometa vindo de fora do nosso Sistema Solar chamou a atenção dos astrônomos. Chamado 3I/ATLAS, ele despertou a curiosidade e gerou uma série de estudos para entender suas origens e o que isso pode significar.

Um dos artigos mais instigantes, saído da Universidade de Harvard, levantou a hipótese de que esse cometa poderia ter uma conexão com vida alienígena. Essa ideia, que mais parece saída de um filme de ficção científica, foi publicada em 16 de julho e gerou debates, embora não tenha passado pelo crivo de outras análises científicas.

O mistério

A publicação de Harvard não é um estudo comum. Com 12 páginas, o documento discute as possíveis ações que a humanidade pode tomar ao se deparar com o 3I/ATLAS, além de esboçar a possibilidade de uma origem extraterrestre. O cometa deverá se aproximar de planetas como Marte, Júpiter e Vênus. Contudo, as chances de que isso realmente signifique algo são bem pequenas, em torno de apenas 0,005%.

O caminho que o cometa tomará oferece uma ótima oportunidade para observar esses planetas de perto, e até sondas espaciais podem ser lançadas para explorar mais a fundo. Isso porque o 3I/ATLAS poderá ficar atrás do Sol em determinado momento. Nesse cenário, a ideia seria desacelerar o cometa, segundo cálculos feitos por cientistas, usando uma sonda própria.

Os pesquisadores de Harvard levantam outra possibilidade instigante: poderia o cometa ser uma tecnologia alienígena? E se sim, como deveríamos nos comportar? Eles mencionam a necessidade de um comportamento tanto pacífico quanto potencialmente ofensivo. Uma das propostas exploradas é o “paradoxo da floresta escura”, que sugere que civilizações avançadas poderiam preferir não se revelar umas às outras, priorizando a segurança.

Diante de tudo isso, os cientistas de Harvard estão observando de perto essas movimentações espaciais. O tema é vasto e cheio de questões em aberto. Para avançar no entendimento sobre o universo, é importante que esses estudos recebam apoio e que os pesquisadores possam compartilhar mais sobre o que a astronomia tem a nos ensinar.