O Washlet Japonês está trazendo uma revolução na forma como lidamos com a higiene íntima nos Estados Unidos. Desenvolvido pela empresa japonesa Toto, esse dispositivo inovador está substituindo o papel higiênico por um sistema bem mais eficiente.
Desde que foi lançado no Japão, em 1982, o Washlet virou um verdadeiro símbolo de tecnologia moderna em banheiros. Nos últimos tempos, os americanos começaram a se apaixonar por essa novidade, especialmente em hotéis de luxo e instalados na casa de celebridades.
A procura por alternativas higiênicas e sustentáveis, intensificada pela pandemia de Covid-19, acelerou essa tendência. Dados apontam que mais de 40% dos americanos que estão reformando suas casas optaram por vasos sanitários com essas funcionalidades inovadoras.
A influência crescente nos Estados Unidos
O impacto do Washlet é palpável no mercado americano. Nos últimos cinco anos, os lucros da Toto no setor residencial nos EUA cresceram mais de oito vezes.
Esse sucesso mostra uma mudança expressiva nos hábitos de compra, com os consumidores em busca de produtos que aliam praticidade e tecnologia.
Os washlets mais modernos não se limitam ao tradicional jato de água. Eles oferecem uma variedade de recursos como assentos aquecidos, secadores de ar e até sistemas que eliminam odores, elevando a experiência de conforto e limpeza no banheiro a outro nível.
Das primeiras ideias à tendência mundial
A ideia do Washlet nasceu quando Kazuchika Okura, o fundador da Toto, fez uma visita ao Ocidente e se inspirou nas privadas europeias. A partir dessa experiência, a Toto desenvolveu o Washlet e o lançou nos EUA em 1989. No entanto, a aceitação foi um pouco lenta no início, em parte por conta de barreiras culturais. A situação começou a mudar após 2020, com a demanda quase dobrando.
Até 2022, a Toto já havia vendido mais de 60 milhões de unidades do Washlet pelo mundo todo. O aumento da aceitação no mercado americano revela como um conceito japonês pode mudar a percepção sobre higiene íntima.
A Toto continua a inovar, buscando integrar a tecnologia com assistentes virtuais e sensores de saúde que monitoram marcadores biométricos. Além disso, novas técnicas de descarga estão sendo desenvolvidas para economizar água, tornando o uso ainda mais consciente e sustentável.