Desde que as novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros foram anunciadas, a preocupação tomou conta de vários setores da nossa economia. Este “tarifaço”, como tem sido chamado, levanta um alerta sobre possíveis consequências negativas, como a redução da produção nacional. E isso pode resultar em um aumento no desemprego, o que ninguém deseja.
Os setores que mais sentem o peso desse aumento de impostos são aqueles que exportam bastante para os EUA, como a siderurgia, a indústria aeronáutica, o petróleo, o café e a carne bovina. As tarifas podem chegar até 35 pontos percentuais, e isso gera um cenário complicado pela frente.
Ainda não sabemos exatamente qual será o impacto total dessas tarifas sobre os produtos brasileiros, mas especialistas estão preocupados. Eles apontam que, com certeza, o mercado de trabalho será afetado de alguma forma.
Alternativas para lidar com as tarifas
Segundo alguns especialistas, uma das únicas saídas para minimizar os danos é transferir a oferta de mercadorias para outros países. Essa estratégia, embora elogiada por alguns ministros e empresários, não é uma solução imediata. Mudar o foco das exportações leva tempo e planejamento.
Devido a essa situação, entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) estão pressionando para que as negociações diplomáticas sejam intensificadas. A ideia é buscar formas de amenizar os impactos desse novo cenário.
Recentemente, no dia 15, representantes do agronegócio e da indústria se encontraram com o governo federal. Eles pediram cautela e uma abordagem equilibrada nas conversas com o presidente Donald Trump. É um momento delicado e as decisões precisam ser bem pensadas.
As tarifas estão programadas para entrar em vigor a partir de 1º de agosto. Até lá, várias alternativas estão sendo estudadas por aqui. O vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou que o Brasil não pediu aos EUA para reduzir as tarifas ou prorrogar a data de implementação. É um período de incertezas, mas também de planejamento e estratégias para mitigar os efeitos que podem vir por aí.