Drag Race Brasil: competição e emoção na segunda temporada
Drag Race Brasil: Segunda Temporada Estreia com Dez Novas Queens
Nesta quinta-feira, dia 10 de julho, o reality show Drag Race Brasil retorna com sua segunda temporada, trazendo dez participantes de diferentes estados do país em uma disputa emocionante. O programa promete atrair novamente a atenção do público com performances e desafios que destacam a arte drag.
A premiere do novo ciclo aconteceu no Tetto Rooftop Lounge, localizado na Avenida Rebouças, em São Paulo. O evento foi um sucesso e contou com a presença de convidados especiais, jornalistas e as concorrentes da nova temporada. Entre os destaques, estavam os jurados e a apresentadora Grag Queen.
As queens, conhecidas por seus trajes criativos e extravagantes, chegaram com looks inspiradores. Mellody Queen, uma das participantes, compartilhou que seu vestido foi inspirado na turnê Renaissance da cantora Beyoncé, adaptada para representar o Brasil. Ela enfatizou a luta das mulheres negras e travestis na arte drag, afirmando a necessidade de visibilidade e representação.
As dez queens que representarão o Brasil nesta temporada são: Ruby Rox, Poseidon Drag, Paola Hoffmann, Mercedez Vulcão, Mellody Queen, Melina Blley, Desirée Beck, Chanel, Bhelchi e Adora Black. Durante a exibição do primeiro episódio, o público vibrou a cada nova cena, mostrando que a expectativa é alta para esta nova fase do show.
O clima do evento foi de celebração, e as participantes destacaram seus potenciais e a diversidade que trazem para o programa. Poseidon, representando Recife, disse que o elenco é incrível e que os espectadores podem esperar uma temporada repleta de emoções, desde lágrimas até disputas intensas. Adora Black, de Goiás, também comentou sobre a dedicação do grupo e a entrega das performances.
Paolla Hoffman, com experiência internacional, trouxe à tona uma discussão sobre as diferenças na arte drag entre o Brasil e a Europa, ressaltando como a arte é valorizada de maneiras distintas em diferentes locais. Para ela, o Drag Race é uma plataforma importante, mas é apenas uma parte de um movimento artístico muito mais amplo.
A diversidade de histórias entre as queens é notável. Mellody Queen, de Belo Horizonte, e Desireé Beck, da Bahia, falam sobre o impacto de suas experiências pessoais na sua arte, enquanto Ruby Nox, de Pernambuco, traz uma inspiração pop para sua performance. Chanel, de Niterói, mistura glamour e horror, e Bhelchi, de São Paulo, usou sua experiência como bailarino para construir sua identidade drag.
Mercedez Vulcão comentou sobre como a arte drag a ajudou a compreender sua vulnerabilidade e a trabalhar suas emoções, demonstrando como o programa é mais do que uma competição, mas também um espaço de autodescoberta e empoderamento.
Com um elenco variado e histórias inspiradoras, a segunda temporada de Drag Race Brasil promete entreter o público e levantar discussões importantes sobre identidade, arte e resistência. A expectativa é de que, assim como na primeira temporada, as novas queens deixem sua marca e continuem a expandir os limites da arte drag no Brasil.