Muitos brasileiros precisam parar de trabalhar por questões de saúde, e nesse cenário, o INSS oferece duas opções: o auxílio-doença, que é temporário, e a aposentadoria por invalidez, que é permanente. Essa é uma realidade que afeta muitas pessoas, e entender como funciona o sistema pode fazer a diferença para quem precisa de apoio.
É comum que certas condições de saúde levem à concessão desses benefícios, e saber quais são elas pode ajudar no momento de solicitar. Vamos dar uma olhada nas doenças que mais frequentemente garantem acesso a esses auxílios no INSS.
Principais Doenças que Geram Benefícios no INSS
Começando com os distúrbios mentais: problemas como depressão grave, ansiedade, transtorno bipolar e esquizofrenia estão entre as principais causas para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Essas condições podem impactar seriamente a capacidade de trabalhar e exigem apoio.
Doenças Musculoesqueléticas
Outro grupo importante é o das doenças musculoesqueléticas, que inclui hérnia de disco, osteoartrite, tendinites e fibromialgia. Esses problemas normalmente causam dores e limitações que podem incapacitar o trabalhador, resultando em muitos pedidos de benefício.
Doenças Cardiovasculares
As condições cardíacas também representam um grande número de concessões, como infartes do miocárdio, insuficiência cardíaca e sequelas de AVC. Muitas vezes, essas doenças levam à aposentadoria por invalidez, tamanha a gravidade de seus impactos na vida do paciente.
Doenças Respiratórias Crônicas
No que diz respeito a doenças respiratórias, condições como asma, DPOC, bronquite e fibrose pulmonar podem dificultar atividades laborais mais intensas, obrigando trabalhadores a buscar benefício. Essas condições afetam a qualidade de vida e o desempenho profissional.
Doenças Neurológicas
Outro aspecto preocupante são as doenças neurológicas, com exemplos como esclerose múltipla, doença de Parkinson e epilepsia. Essas condições geralmente resultam em aposentadoria por invalidez, conforme a avaliação médica.
Neoplasias Malignas (Cânceres)
Cânceres, como os de pulmão, mama e fígado, são frequentemente considerados graves e podem justificar a concessão de benefícios permanentes. O tratamento muitas vezes é longo e desgastante, afetando diretamente a capacidade de trabalho.
Problemas Renais Graves
Insuficiência renal crônica, que exige hemodiálise, também é uma condição que leva a um alto índice de concessão de benefícios. Essa situação impacta diretamente a possibilidade de trabalhar e gera a necessidade de apoio.
Cegueira e Paralisias Incapacitantes
A perda de visão e paralisias irreversíveis estão entre as 17 condições que dispensam carência para concessão do benefício. Essas situações são tão sérias que merecem uma atenção especial por parte do INSS.
Outras Doenças Graves que Não Precisam de Carência
Ainda existem outras condições, como tuberculose ativa, hanseníase, hepatopatia grave e HIV/Aids, que também podem garantir acesso aos benefícios sem a necessidade de carência. É importante que essas doenças sejam reconhecidas e tratadas com a seriedade que merecem.
Como Solicitar no INSS?
Se você ou alguém que conhece se enquadra em alguma dessas condições, o primeiro passo é agendar uma perícia médica pelo Meu INSS. É fundamental apresentar laudos, exames e relatórios médicos atualizados.
O perito vai avaliar a situação e decidir se a incapacidade é temporária ou permanente. Em casos mais complexos, ter documentos organizados e, se possível, assistência jurídica pode fazer uma grande diferença na hora da avaliação.
O sistema está aqui para oferecer apoio àqueles que realmente precisam, e entender como ele funciona é crucial para garantir os direitos de quem enfrenta esses desafios.