Suplemento popular no Brasil pode ser prejudicial à saúde
Criados para ajudar na ingestão de vitaminas e minerais essenciais, os multivitamínicos rapidamente se tornaram populares como parte de um estilo de vida saudável. Mas, vale lembrar: apesar dos benefícios, usar esses suplementos sem orientação pode ser arriscado.
Pesquisas, como uma realizada pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA, mostraram que o uso inadequado de multivitamínicos pode até aumentar o risco de morte precoce. O estudo revelou que quem consome esse tipo de suplemento de maneira excessiva enfrenta um leve, mas consistente, aumento na taxa de mortalidade, principalmente devido aos problemas que o excesso pode causar no organismo.
Efeitos negativos dos suplementos multivitamínicos
O principal problema com os multivitamínicos está no consumo exagerado de nutrientes. Isso pode levar a diversos riscos à saúde. Veja alguns deles:
- Vitamina A: pode causar toxicidade no fígado e problemas nos ossos;
- Vitamina E: aumenta o risco de hemorragias;
- Vitamina D: pode provocar hipercalcemia e problemas renais;
- Ferro: pode danificar o fígado e causar estresse oxidativo;
- Zinco: pode suprimir o sistema imunológico e causar náuseas.
Como consumir suplementos multivitamínicos da maneira correta?
Os multivitamínicos não têm a resposta para todos os problemas de saúde, mas podem ser úteis se usados corretamente. Antes de começar a tomar qualquer suplemento, é super importante consultar um profissional de saúde. Ele pode ajudar a entender a necessidade do uso e qual a dosagem ideal. E não esqueça das recomendações do fabricante!
Além disso, é fundamental lembrar que esses suplementos não substituem uma alimentação saudável. Não é uma boa ideia trocar refeições por multivitamínicos, mesmo que você ache que precisa deles.
Especialistas recomendam o uso de multivitamínicos em algumas situações específicas, como:
- Quando há deficiências nutricionais diagnosticadas;
- Durante a gravidez (ácido fólico, ferro, DHA);
- Para veganos (vitamina B12, D, ferro, ômega-3);
- Pessoas com restrições alimentares severas;
- Indivíduos com absorção prejudicada (como em certas doenças intestinais);
- Populações que vivem em lugares com pouca luz solar (vitamina D).
Cuidar da saúde é essencial, e estar bem informado pode fazer toda a diferença.