CDB: tipos, rendimento e quando vale mais a pena aplicar em 2025

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) continua sendo uma das opções mais buscadas por quem pretende investir com previsibilidade e segurança em 2025. Com diferentes modalidades, o título oferece alternativas tanto para quem deseja liquidez quanto para quem planeja metas de longo prazo.

Esse tipo de investimento funciona como um empréstimo do investidor ao banco. Em troca, a instituição devolve o valor aplicado acrescido de juros definidos conforme o tipo de remuneração escolhido.

Além de ser um investimento simples de contratar, o CDB tem proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF em cada instituição financeira.

Com a expectativa de estabilidade da taxa Selic ao longo de 2025, o CDB mantém seu apelo junto a perfis conservadores e moderados, especialmente para quem deseja sair da poupança sem assumir grandes riscos.

CDB tipos, rendimento e quando vale mais a pena aplicar em 2025
O CDB atrai investidores que buscam segurança, previsão de retorno e alternativas à poupança – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

Entenda o que é CDB e como ele funciona em 2025

O CDB é um título de renda fixa emitido por bancos que utilizam os recursos captados para financiar suas atividades. O investidor, ao aplicar, está emprestando dinheiro à instituição e, em troca, recebe uma rentabilidade acordada previamente.

O funcionamento do CDB varia de acordo com o tipo de rentabilidade: prefixada, pós-fixada ou híbrida. Além disso, há diferenças de liquidez, que determinam se o dinheiro pode ser retirado a qualquer momento ou apenas no vencimento do título.

A aplicação pode ser feita diretamente por meio de bancos, corretoras ou plataformas digitais, que oferecem diversas opções com valores mínimos acessíveis, a partir de R$ 100.

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Quais são os principais tipos de CDB disponíveis no mercado

Os CDBs podem ser classificados conforme sua rentabilidade:

  • CDB prefixado: tem taxa de juros fixa, definida no momento da aplicação. Ideal para cenários de juros em queda.
  • CDB pós-fixado: o rendimento está atrelado a um indicador, geralmente o CDI. Indicado quando há previsão de estabilidade ou aumento da taxa básica de juros.
  • CDB híbrido: combina uma taxa fixa com um indexador de inflação, como o IPCA. Recomendado para proteção do poder de compra em prazos mais longos.

Cada tipo de CDB atende a um perfil e objetivo específico, sendo importante analisar o cenário econômico antes de aplicar.

Como funciona o rendimento do CDB e o que esperar neste ano

Em 2025, com a taxa Selic estabilizada entre 10,25% e 10,50% ao ano, os CDBs pós-fixados continuam atrativos, principalmente os que oferecem mais de 100% do CDI.

No caso dos prefixados, a previsibilidade de retorno é o principal diferencial. Já os híbridos garantem retorno real acima da inflação.

A escolha deve levar em conta o prazo da aplicação, o objetivo financeiro e a expectativa de movimentação dos juros no período.

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Diferença entre CDB com liquidez diária e vencimento programado

O CDB com liquidez diária permite o resgate a qualquer momento após o prazo de carência. É indicado para reserva de emergência ou metas de curto prazo.

Já o CDB com vencimento programado exige que o investidor mantenha o capital aplicado até a data final. Em compensação, oferece taxas mais elevadas.

A decisão entre um ou outro depende da disponibilidade para deixar o dinheiro investido e do risco de precisar resgatar antes do vencimento.

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CDBs com liquidez ou vencimento programado estão entre as opções mais procuradas em plataformas digitais – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

Vantagens e desvantagens de investir em CDB atualmente

Entre as principais vantagens estão a rentabilidade superior à poupança, a previsibilidade do retorno e a segurança do FGC. Também é um investimento de fácil acesso e sem burocracia.

Por outro lado, o CDB está sujeito à tributação do Imposto de Renda, com alíquotas regressivas conforme o tempo da aplicação. Além disso, pode haver limitação de liquidez em determinados casos.

Outra desvantagem é o risco de crédito, especialmente em CDBs de bancos menores. É importante avaliar a solidez do emissor antes de aplicar.

CDB é seguro? Veja como funciona a proteção do FGC

O CDB conta com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira, com limite de R$ 1 milhão a cada quatro anos.

Essa garantia protege o investidor caso a instituição emissora entre em processo de liquidação judicial ou extrajudicial.

No entanto, a garantia do FGC não isenta a necessidade de avaliar o rating do banco emissor, principalmente em aplicações de maior valor.

Quando vale a pena investir em CDB em vez de poupança ou Tesouro

O CDB é mais vantajoso que a poupança quando o rendimento oferecido supera a TR, que costuma ser baixa. Em 2025, a maioria dos CDBs pós-fixados supera com folga o retorno da poupança.

Na comparação com o Tesouro Selic, o CDB é mais vantajoso quando a taxa oferecida é superior a 100% do CDI. No entanto, o Tesouro Direto tem maior liquidez e é garantido pelo governo.

A escolha depende do prazo, da taxa oferecida e da necessidade de liquidez.

Perfil ideal de investidor para aplicar em CDB

O CDB é indicado principalmente para investidores com perfil conservador ou moderado, que buscam estabilidade e previsibilidade nos rendimentos.

Para quem deseja formar uma reserva de emergência, o CDB com liquidez diária é uma boa opção. Já para metas de longo prazo, os CDBs com vencimento programado costumam gerar retorno superior.

Investidores mais experientes também utilizam o CDB para diversificar a carteira e aproveitar taxas diferenciadas de bancos menores, respeitando o limite de garantia do FGC.

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Como encontrar os melhores CDBs em bancos e plataformas digitais

A busca por bons CDBs deve considerar o percentual do CDI oferecido, o prazo, a liquidez, o rating do banco e a incidência de tributos.

Plataformas de investimento, como corretoras digitais, permitem comparar várias opções de diferentes emissores em um só lugar. Além disso, é possível aplicar com valores acessíveis.

Recomenda-se utilizar simuladores de rentabilidade para verificar o retorno líquido da aplicação já considerando os descontos obrigatórios, como o Imposto de Renda e o IOF, quando aplicável.