Dinossauros: veja as espécies mais impressionantes que já existiram
A história dos dinossauros começa muito antes do surgimento dos humanos modernos. Esses animais dominaram o planeta durante um período que durou quase 180 milhões de anos.
Entre 245 e 66 milhões de anos atrás, eles habitaram diferentes regiões da Terra, atravessando diversas transformações climáticas e geográficas. Durante esse intervalo, se adaptaram a vários ambientes, evoluindo em tamanho, forma e comportamento.
Divididos em grupos herbívoros e carívoros, os dinossauros apresentam características únicas que continuam a surpreender a ciência. O avanço das pesquisas paleontológicas ajuda a compreender melhor como viviam, se reproduziam e interagiam com o meio ambiente.

Índice – Dinossauros
- Quando viveram os dinossauros e por que fascinam até hoje
- Tyrannosaurus rex: o predador mais famoso da era dos dinossauros
- Triceratops: o dinossauro com chifres que dominava a terra firme
- Velociraptor: pequeno, veloz e mais perigoso do que parece
- Spinosaurus: o gigante aquático que rivalizava com o T. rex
- Brachiosaurus: o gigante herbívoro que alcançava as copas das árvores
- Anquilossauro: o “tanque” da era dos dinossauros com armadura natural
- Estegossauro: conhecido por suas placas ósseas e cauda com espinhos
- Espécies recém-descobertas que surpreendem cientistas pelo mundo
Quando viveram os dinossauros e por que fascinam até hoje
Os dinossauros surgiram há cerca de 245 milhões de anos e habitaram a Terra até aproximadamente 66 milhões de anos atrás, durante a chamada Era Mesozóica. Esse período é dividido em três fases: Triássico, Jurássico e Cretáceo. Cada uma delas registrou profundas mudanças no clima, na vegetação e na distribuição dos continentes.
Durante o Triássico, o planeta era dominado por um único supercontinente, Pangeia. Com o tempo, a crosta terrestre começou a se fragmentar, o que levou à formação dos oceanos Atlântico e Índico. Esse processo influenciou diretamente a evolução das espécies.
A diversidade dos dinossauros, a dimensão de seus corpos e suas estratégias de sobrevivência continuam despertando o interesse da ciência. Novas descobertas de fósseis contribuem para revelar detalhes sobre seu comportamento, alimentação e adaptações.
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Tyrannosaurus rex: o predador mais famoso da era dos dinossauros
O Tyrannosaurus rex, que viveu há cerca de 68 milhões de anos, se destaca por ser um dos maiores predadores terrestres já identificados. Medindo até 12 metros de comprimento e pesando mais de sete toneladas, possuía uma mordida capaz de exercer pressões superiores a seis toneladas.
Seu crânio robusto, aliado a dentes serrilhados de até 20 centímetros, permitia ao animal dilacerar presas com eficácia. Estudos recentes indicam que o T. rex tinha um olfato extremamente apurado, útil tanto para caça quanto para interações sociais e localização de carcaças.
Apesar de sua força, o T. rex apresentava membros anteriores curtos, cuja função ainda é debatida. Além disso, sua velocidade era limitada, o que sugere uma combinação entre caça ativa e alimentação oportunista.

Triceratops: o dinossauro com chifres que dominava a terra firme
Com três chifres e uma gola óssea proeminente, o Triceratops viveu no final do Cretáceo, entre 67 e 65 milhões de anos atrás. Seus fósseis foram encontrados em diversas regiões da América do Norte.
Com cerca de nove metros de comprimento e peso comparável ao de um elefante africano, o Triceratops apresentava uma das maiores cabeças já registradas entre os vertebrados terrestres. Seus dentes, organizados em baterias, permitiam triturar plantas resistentes como cicadáceas e samambaias.
Descobertas recentes sugerem que esses animais viviam em grupos. Indícios de comportamentos sociais foram identificados em fósseis juvenis encontrados juntos, levantando a hipótese de que migravam em bandos.

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Velociraptor: pequeno, veloz e mais perigoso do que parece
O Velociraptor media cerca de dois metros de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilos. Apesar do porte reduzido, era um caçador eficiente, com garras curvas e afiadas que usava para imobilizar as presas.
Fósseis sugerem que o Velociraptor possuía penas, embora não fosse capaz de voar. Seu cérebro relativamente grande, em proporção ao corpo, sugere comportamentos mais complexos do que o esperado para um réptil.
Esse dinossauro viveu no fim do Cretáceo, e seus restos foram encontrados principalmente na Mongólia. Seu nome ganhou popularidade com o cinema, embora sua representação nos filmes seja exagerada.

Spinosaurus: o gigante aquático que rivalizava com o T. rex
O Spinosaurus viveu no norte da África entre 112 e 93 milhões de anos atrás. Com estimativas que apontam até 15 metros de comprimento, foi um dos maiores dinossauros carnívoros conhecidos.
Diferente de outros predadores, o Spinosaurus tinha adaptações aquáticas, como patas traseiras curtas e cauda em formato de remo. Seu focinho longo e estreito lembra o de crocodilos modernos, com dentes adaptados para capturar peixes.
Estudos indicam que esse dinossauro passava boa parte do tempo em ambientes aquáticos, o que o torna único entre os grandes terópodes.

Brachiosaurus: o gigante herbívoro que alcançava as copas das árvores
O Brachiosaurus habitou a Terra durante o Jurássico Superior, aproximadamente 154 a 150 milhões de anos atrás. Tinha um pescoço longo que lhe permitia se alimentar das folhas mais altas das árvores.
Chegava a medir mais de 25 metros de comprimento e pesar cerca de 50 toneladas. Ao contrário da maioria dos saurópodes, o Brachiosaurus possuía membros dianteiros mais longos do que os traseiros, o que lhe conferia postura ereta.
Seu tamanho descomunal provavelmente o protegia de predadores, e ele teria vivido em grupos para reforçar essa segurança.

Anquilossauro: o “tanque” da era dos dinossauros com armadura natural
O Anquilossauro viveu entre 68 e 66 milhões de anos atrás e é conhecido por sua armadura óssea, formada por placas e espinhos que cobriam seu corpo.
Com cerca de seis metros de comprimento, possuía uma cauda terminada em um grande porrete ósseo, útil tanto para defesa quanto para ataques.
Herbívoro, alimentava-se de vegetação rasteira. A estrutura de seu corpo sugere que era lento, mas bem protegido contra predadores como o T. rex.

Estegossauro: conhecido por suas placas ósseas e cauda com espinhos
O Estegossauro viveu durante o Jurássico, entre 155 e 150 milhões de anos atrás. Alcançava cerca de nove metros de comprimento e pesava até cinco toneladas.
Sua principal característica são as placas ósseas verticais dispostas ao longo das costas. Além disso, possuía uma cauda com espinhos, chamada “thagomizer”, usada para se defender.
Apesar do cérebro pequeno, seu sistema nervoso era eficiente. Estudos mostram que o Estegossauro poderia usar suas placas para regulação de temperatura ou como elemento visual.

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Espécies recém-descobertas que surpreendem cientistas pelo mundo
O avanço das escavações paleontológicas tem revelado espécies até então desconhecidas. Um exemplo é o Australotitan cooperensis, descrito em 2021 na Austrália. Esse titanossauro pode ter atingido 30 metros de comprimento, tornando-se um dos maiores já encontrados no hemisfério sul.
Outra descoberta marcante ocorreu no Chile, com o Stegouros elengassen. Essa espécie possuía uma cauda curta, mas equipada com uma estrutura óssea achatada e lateralmente expandida, diferente de qualquer outro dinossauro conhecido. Essa característica indica caminhos evolutivos únicos em determinados grupos.
Esses achados reforçam a diversidade dos dinossauros e sugerem que novas espécies ainda podem ser identificadas. A cada fóssil, aumenta o entendimento sobre os processos evolutivos que moldaram a vida pré-histórica.