Trabalhadores com renda de até R$ 2,6 MIL poderão ter acesso fácil ao Minha Casa, Minha Vida; confira a novidade

2025 mostra um mercado imobiliário aquecido com facilidades de crédito e juros baixos, mas sem expectativa de queda nos preços dos imóveis, proporcionadas pelo Minha Casa Minha Vida.

O mercado imobiliário brasileiro em 2025 está passando por uma fase de transformação significativa, impulsionada por mudanças no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e pela redução das taxas de juros. 

Estas alterações prometem tornar a aquisição de imóveis mais acessível, especialmente para a população de baixa renda, refletindo em um aumento notável no número de lançamentos e vendas de unidades.

Confira as mudanças do Minha Casa Minha Vida em 2024 – Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br
Confira as mudanças do Minha Casa Minha Vida em 2024 – Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Como os trabalhadores brasileiros podem comprar uma casa pelo Minha Casa Minha Vida? Entenda

As recentes mudanças no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e a queda nas taxas de juros estão transformando o cenário imobiliário brasileiro em 2025, criando um ambiente mais propício para a aquisição de imóveis. 

No ano passado, as alterações nas regras do MCMV e a redução da taxa básica de juros já refletiram em um aumento significativo no número de lançamentos imobiliários, com um crescimento de 24% em unidades vendidas em relação ao recorde anterior. 

Esse cenário é fortalecido por uma combinação de fatores, incluindo políticas de acesso ao crédito mais flexíveis e a reformulação do MCMV, que agora oferece maiores subsídios, juros mais baixos e aumenta o valor dos imóveis financiáveis.

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Entenda as regras do Minha Casa Minha Vida

  • Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00;
  • Faixa 2: Renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00;
  • Faixa 3: Renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00.

No caso da faixa 1, os brasileiros devem estar inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Dessa forma, a própria prefeitura vai sortear quem pode usar o Minha Casa Minha Vida. 

E as outras faixas? 

Vale mencionar que os brasileiros que se enquadram nas outras faixas de renda, devem procurar um financiamento por uma construtora que participa do programa. 

Caso prefiram, é possível comprar um imóvel pelo Minha Casa Minha Vida por meio da Caixa Econômica Federal. 

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MCMV permite o uso do FGTS para a compra de imóvel próprio; entenda

Especialistas destacam três principais influências no mercado: a continuação do ciclo de queda de juros, iniciado em 2023, políticas de crédito mais acessíveis e as alterações no programa Minha Casa Minha Vida.

Esses elementos são cruciais para aquecer a demanda por imóveis, beneficiando tanto consumidores quanto construtores. 

FGTS Futuro

Além disso, iniciativas governamentais, como o possível lançamento do “FGTS Futuro“, permitirão o uso de contribuições futuras como garantia para créditos imobiliários, ampliando o acesso ao mercado de imóveis. 

No entanto, apesar dessas perspectivas positivas, não se espera uma redução nos preços dos imóveis. 

Os custos de construção, embora desacelerados, ainda pressionam as margens das incorporadoras, o que, juntamente com a necessidade de recomposição das margens após a pandemia, mantém os preços elevados.

Isenção de parcelas no Minha Casa, Minha Vida para beneficiários do Bolsa Família e BPC

O governo anunciou novas regras para o programa Minha Casa Minha Vida, estabelecendo que beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão isentos do pagamento de parcelas de imóveis adquiridos pelo programa, podendo, em determinadas condições, receber uma casa gratuitamente.

A isenção aplica-se a contratos novos e existentes, beneficiando aproximadamente 600 mil famílias do Bolsa Família e 150 mil famílias com membros recebendo o BPC.

A medida, focada em contratos subsidiados pelos fundos de arrendamento residencial e de desenvolvimento social, não contempla a devolução de parcelas já pagas, mas isenta pagamentos desde 28 de setembro de 2024.

Além disso, para a chamada faixa 1 do programa, houve redução no número de parcelas de 120 para 60, visando facilitar a quitação dos imóveis para famílias com renda mensal de até R$2.640.

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