Doenças respiratórias: quais são as principais e como se prevenir
Elas afetam milhões todos os anos. Saiba como surgem as doenças respiratórias, quais os sintomas mais comuns e o que você pode fazer para se proteger.
No dia a dia, estamos constantemente expostos a partículas invisíveis que circulam pelo ar e podem afetar nossa saúde. Entre os principais problemas que surgem dessa exposição estão as doenças respiratórias, que comprometem diferentes partes do sistema respiratório, como nariz, garganta, pulmões e brônquios. Essas doenças são comuns em todas as faixas etárias e exigem atenção constante, especialmente em períodos de mudanças climáticas e aumento da poluição.
Além disso, o estilo de vida também influencia no surgimento dessas condições. Pessoas que fumam, vivem em ambientes poluídos ou apresentam alergias respiratórias têm maior risco de desenvolver complicações. Em muitos casos, essas doenças começam com sintomas leves, mas podem evoluir e prejudicar o funcionamento dos pulmões e demais estruturas respiratórias.
Ao compreender como essas doenças se manifestam e quais são os principais tipos, é possível agir com mais rapidez. Isso porque o diagnóstico precoce e o tratamento adequado fazem toda a diferença na recuperação do paciente e na prevenção de agravamentos. Portanto, manter-se informado sobre o tema é essencial para preservar a saúde.
Dessa forma, vamos conhecer melhor o que são as doenças respiratórias, como são classificadas, quais são os tipos mais comuns e o que fazer para se proteger delas.

Doenças respiratórias: o que você precisa saber
- O que são doenças respiratórias?
- Como as doenças respiratórias são classificadas?
- Quais as principais doenças respiratórias agudas?
- Quais as principais doenças respiratórias crônicas?
- Quais os vírus respiratórios com maior recorrência no Brasil?
- Como prevenir das doenças respiratórias?
- Como é realizado o diagnóstico?
O que são doenças respiratórias?
As doenças respiratórias são aquelas que afetam o sistema responsável pela respiração. Isso inclui desde estruturas superiores, como o nariz e a garganta, até os pulmões. Elas podem surgir por diversos fatores, como infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, exposição a alérgenos ou poluentes e até por questões genéticas.
Além disso, essas doenças variam quanto à gravidade e ao tempo de duração. Algumas são temporárias e de rápida recuperação, enquanto outras exigem tratamentos prolongados e acompanhamento contínuo. Por isso, é importante entender como elas se manifestam e como interferem na qualidade de vida.
Quando não tratadas corretamente, essas doenças podem provocar complicações graves. Por isso, reconhecer os primeiros sinais e buscar ajuda médica é o melhor caminho para evitar que um quadro simples evolua para algo mais preocupante.
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Como as doenças respiratórias são classificadas?
As doenças respiratórias podem ser divididas em dois grandes grupos: agudas e crônicas. A principal diferença entre elas está na duração dos sintomas e na velocidade com que surgem. Essa distinção também ajuda a definir o tipo de tratamento necessário.
As doenças agudas se manifestam de forma rápida e costumam durar menos de três meses. Elas são, em geral, causadas por infecções e apresentam sintomas como tosse, febre, dor de garganta e coriza. Muitas dessas condições são contagiosas e exigem cuidados simples, como repouso e hidratação.
Por outro lado, as doenças crônicas têm início mais lento e seus efeitos duram por longos períodos. Elas podem surgir por fatores genéticos, alergias ou exposição prolongada a agentes irritantes, como fumaça e poeira. Nesse caso, o tratamento costuma ser contínuo e envolve o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida.
Quais as principais doenças respiratórias agudas?
Entre as doenças respiratórias agudas, algumas se destacam pela frequência com que aparecem e pelo impacto na saúde. O resfriado comum, por exemplo, é causado por vírus como o rinovírus e provoca sintomas leves, como espirros, coriza e nariz entupido. Ele desaparece em poucos dias com repouso e hidratação.
Outra doença bastante comum é a gripe, causada pelo vírus influenza. Seus sintomas incluem febre alta, dores no corpo, calafrios, tosse seca e cansaço. Embora normalmente não represente risco grave, a gripe pode evoluir para complicações, sobretudo em idosos, crianças e pessoas com doenças pré-existentes.
Também podemos citar a bronquite aguda, que inflama os brônquios e provoca tosse com catarro, chiado no peito e falta de ar. Ela é geralmente causada por vírus e costuma desaparecer em poucos dias. Já a pneumonia, mais grave, afeta os pulmões e pode ser provocada por vírus, bactérias ou fungos, exigindo cuidados médicos imediatos.
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Quais as principais doenças respiratórias crônicas?

As doenças respiratórias crônicas comprometem o sistema respiratório de forma prolongada. Uma das mais conhecidas é a asma, que provoca crises de falta de ar, chiado no peito e sensação de aperto no tórax. Embora não tenha cura, pode ser controlada com o uso correto de medicamentos.
Outra doença muito comum é a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Ela ocorre principalmente em fumantes e se caracteriza pela dificuldade em respirar, tosse persistente e produção de muco. A progressão da DPOC pode limitar bastante as atividades do dia a dia, exigindo tratamento constante.
Além dessas, a rinite alérgica também merece destaque. Ela provoca coriza, espirros, coceira e congestão nasal. Embora os sintomas sejam leves, eles impactam a qualidade de vida, principalmente quando surgem com frequência. Em todos os casos, o acompanhamento médico é essencial para manter o controle da doença.
Quais os vírus respiratórios com maior recorrência no Brasil?
No Brasil, diversos vírus circulam ao longo do ano e estão entre os principais causadores de doenças respiratórias. O vírus influenza, responsável pela gripe, tem maior incidência nos meses mais frios. Ele muda com frequência, por isso a vacinação anual é recomendada.
Outro vírus muito comum é o rinovírus, associado ao resfriado. Apesar de causar sintomas leves, ele se espalha com facilidade e pode afetar pessoas de todas as idades. Também é frequente a presença do vírus sincicial respiratório, que afeta especialmente bebês e crianças pequenas, podendo causar bronquiolite.
Nos últimos anos, o coronavírus se tornou amplamente conhecido. A COVID-19, provocada pelo SARS-CoV-2, trouxe impactos globais e continua exigindo atenção, principalmente para pessoas com imunidade mais baixa ou doenças crônicas. Portanto, a vigilância epidemiológica segue sendo fundamental.
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Como prevenir das doenças respiratórias?
A prevenção é a melhor forma de evitar o surgimento e a propagação das doenças respiratórias. Uma das medidas mais importantes é manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe e a COVID-19. Isso reduz as chances de infecção e as complicações associadas.
Também é fundamental higienizar bem as mãos, evitar locais fechados e com aglomerações, além de manter os ambientes bem ventilados. Esses cuidados simples ajudam a impedir a transmissão de vírus e bactérias presentes no ar e nas superfícies.
Para quem sofre de doenças respiratórias crônicas, é essencial seguir as orientações médicas, tomar os medicamentos corretamente e fazer acompanhamento regular. Dessa forma, é possível reduzir as crises e melhorar a qualidade de vida ao longo do tempo.
Como é realizado o diagnóstico?
A saber, o diagnóstico das doenças respiratórias começa com uma avaliação clínica detalhada. Dessa forma, o médico analisa os sintomas, o histórico de saúde e possíveis fatores de risco. A partir disso, pode solicitar exames complementares, como raio-X do tórax, exames de sangue ou testes de função pulmonar.
Em casos de infecção, exames laboratoriais ajudam a identificar o agente causador, o que permite definir o tratamento mais eficaz. Para doenças crônicas, o acompanhamento deve ser constante, com ajustes no tratamento conforme a evolução do quadro.
Portanto, ao sentir sintomas persistentes, como tosse, falta de ar ou dor no peito, o melhor a fazer é procurar atendimento médico. O diagnóstico precoce evita complicações e contribui para uma recuperação mais rápida e segura.
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