Pensão por morte: como funciona e quem tem direito

A pensão por morte garante renda para dependentes do segurado falecido. Veja como pedir, quem tem direito e quais prazos devem ser respeitados.

A pensão por morte é um benefício pago pelo INSS aos dependentes de um segurado que faleceu. Ele garante uma renda mensal para quem era sustentado financeiramente pelo falecido. Esse direito é importante para proteger famílias em momentos difíceis.

O benefício existe para manter a estabilidade financeira de cônjuges, filhos e outros familiares que dependiam da pessoa que morreu. O valor varia conforme o tipo de vínculo. A solicitação precisa seguir regras específicas para ser aprovada.

Além disso, o INSS exige documentos e prazos que devem ser respeitados. Quem perde o prazo ou entrega documentos errados pode ter o benefício negado. Por isso, entender o processo é essencial.

Pensão por morte.
Cônjuges, filhos e outros familiares podem receber pensão por morte do INSS. Descubra como funciona o cálculo e os documentos exigidos. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

O que é a Pensão por Morte?

A pensão por morte é um benefício previdenciário que substitui a renda do segurado do INSS após o falecimento. Ele é pago mensalmente aos dependentes legalmente reconhecidos. A lei define quem pode receber e por quanto tempo.

O objetivo é evitar que os familiares fiquem desamparados após a perda do responsável financeiro da casa. Além disso, o valor pode ser vitalício ou ter prazo determinado. Tudo depende da idade e do tipo de dependência.

Esse benefício também cobre trabalhadores urbanos, rurais e contribuintes individuais. O que importa é que o falecido estivesse contribuindo para a Previdência. Se houver dúvidas, vale consultar o INSS.

Que tal conferir?

Quem tem direito a Pensão por Morte em 2025?

Em 2025, continuam com direito à pensão por morte os cônjuges, companheiros, filhos menores de 21 anos ou com deficiência, além dos pais e irmãos inválidos. A ordem de prioridade define quem recebe primeiro.

Cônjuges e companheiros têm prioridade sobre pais e irmãos, desde que comprovem a união estável ou casamento. Os filhos precisam comprovar a idade ou a condição especial. Cada situação exige documentos diferentes.

Além disso, o INSS exige que o falecido estivesse contribuindo ou já recebesse outro benefício. Quem perdeu a qualidade de segurado pode dificultar o acesso ao pedido. Consultar um advogado pode ajudar em casos mais complexos.

Requisitos da Pensão por Morte em 2025

Para receber a pensão por morte em 2025, o falecido precisa ter qualidade de segurado ou estar dentro do período de graça. O dependente também precisa comprovar o vínculo familiar. Sem essa comprovação, o INSS pode negar o pedido.

O cônjuge deve apresentar certidão de casamento ou prova da união estável. Já o filho precisa da certidão de nascimento e comprovação de idade. Outros dependentes devem apresentar laudos médicos, se for o caso.

O INSS também exige documentos pessoais do falecido e do requerente. Todos os dados devem estar corretos e atualizados. Qualquer erro pode atrasar ou impedir a concessão.

Como requerer a Pensão por Morte?

O pedido da pensão por morte deve ser feito pelo site (https://www.meu.inss.gov.br/) ou aplicativo Meu INSS. Também é possível agendar atendimento em uma agência presencial. O processo é gratuito e feito pelo próprio dependente.

Após acessar o sistema, é necessário escolher a opção “Solicitar Pensão por Morte” e preencher os dados. Em seguida, anexe os documentos obrigatórios. O INSS vai analisar as informações e emitir uma resposta.

Se o pedido for aprovado, o pagamento começa no mês da solicitação. Se for negado, o dependente pode recorrer com novos documentos. É importante acompanhar o processo com atenção.

Qual o prazo máximo para solicitar o pedido de Pensão por Morte?

O prazo para solicitar a pensão por morte é de até 90 dias após o falecimento. Se o pedido for feito dentro desse prazo, o pagamento será retroativo à data da morte. Após esse período, o valor começa a contar a partir da solicitação.

Para menores de 16 anos, o prazo é maior: 180 dias. Isso dá mais tempo para que responsáveis consigam providenciar a documentação. Esse prazo é legal e não pode ser alterado por regras internas.

Quem perde o prazo ainda pode receber, mas sem os pagamentos retroativos. Por isso, é fundamental iniciar o processo o quanto antes. Agilidade evita prejuízo financeiro.

Como calcular o valor da Pensão por Morte?

O valor da pensão por morte depende do salário de benefício que o segurado recebia ou teria direito. O cálculo parte de 50% desse valor, mais 10% por dependente. Esse percentual vai até o limite de 100%.

Veja o exemplo na tabela abaixo:

Quantidade de dependentesPercentual do benefício
1 dependente60%
2 dependentes70%
3 dependentes80%
4 dependentes90%
5 ou mais dependentes100%

Se um dependente perder o direito, o valor não é redistribuído. Ele é apenas reduzido. Por isso, o valor do benefício pode mudar ao longo do tempo.

Qual a Renda Mensal Inicial da Pensão por Morte?

A Renda Mensal Inicial é o valor da primeira parcela paga ao dependente aprovado. O cálculo se baseia nas regras vigentes do INSS. O número final depende do tempo de contribuição e do salário do falecido.

Se ele já recebia aposentadoria, a base de cálculo será o valor do benefício. Caso não estivesse aposentado, o INSS calcula uma média de todos os salários. A fórmula usa os 80% maiores salários desde julho de 1994.

Esse valor inicial pode mudar se houver revisão ou novo enquadramento legal. Ficar atento aos reajustes ajuda a acompanhar o valor correto. Essas correções seguem o salário mínimo.

Qual a data de início da Pensão por Morte?

O pagamento da pensão por morte começa a partir da data do falecimento, se o pedido ocorrer dentro do prazo legal. Caso ultrapasse os 90 dias, o pagamento começa na data do requerimento. Essa regra está prevista na legislação.

Se o falecido era aposentado, a pensão é liberada mais rapidamente. Nos demais casos, o processo depende de análise do histórico de contribuições. Quanto mais completos os documentos, mais rápido o benefício sai.

O INSS costuma liberar o primeiro pagamento em até 45 dias, se não houver pendências. Acompanhar o status no Meu INSS ajuda a verificar o andamento. Quem não recebe resposta pode abrir reclamação na ouvidoria.

Quais documentos básicos para requerer Pensão por Morte?

Para solicitar a pensão por morte, o dependente precisa apresentar CPF, RG, certidão de óbito do falecido e documentos que provem o vínculo familiar. Se for cônjuge, a certidão de casamento é essencial. Já companheiros devem comprovar união estável.

Também são exigidos documentos do falecido, como carteira de trabalho, extrato do CNIS e número do benefício, se aposentado. Tudo deve estar em bom estado e atualizado.

Certidões de nascimento, laudos médicos e declaração de dependência econômica também podem ser necessários. A lista muda conforme a situação. Por isso, conferir tudo antes de enviar evita atrasos.

O que causa o corte da Pensão por Morte?

A pensão por morte pode ser cortada quando o dependente perde o direito ao benefício. Isso acontece, por exemplo, quando o filho completa 21 anos e não tem deficiência. O pagamento também termina se o cônjuge se casa novamente, em alguns casos.

O corte pode ocorrer ainda por fraude ou irregularidade no cadastro. Se o INSS descobre falsificação de documentos, o pagamento é cancelado imediatamente. O órgão pode cobrar a devolução dos valores recebidos.

Além disso, se o falecido não tinha qualidade de segurado, o benefício pode ser negado ou interrompido. Manter o cadastro atualizado ajuda a evitar esse problema. Documentos corretos garantem segurança.

Quais são os prazos da Pensão por Morte de cônjuges ou companheiros?

Para cônjuges ou companheiros, a pensão por morte tem prazos definidos conforme a idade e o tempo de casamento. Quem tinha mais de dois anos de união e o falecido contribuía há mais de 18 meses recebe por mais tempo. A idade do dependente define a duração do benefício.

Se o cônjuge tiver menos de 22 anos, a pensão dura apenas 3 anos. Com mais idade, o prazo aumenta gradualmente. Quem tiver mais de 44 anos recebe o benefício de forma vitalícia. Essas regras foram atualizadas após a Reforma da Previdência.

Quem não cumpre os requisitos recebe a pensão por apenas 4 meses. Esse é o prazo mínimo permitido por lei. Consultar a tabela oficial ajuda a entender o tempo exato.

Outros tipos de pensão por morte

Além da pensão do INSS, existem outras formas de Pensão por morte, como as pagas por regimes próprios de servidores públicos. Essas pensões seguem regras diferentes, definidas por estatuto ou lei específica. Cada órgão tem sua forma de cálculo e prazos.

Militares, servidores federais, estaduais ou municipais têm direito a benefícios próprios. O cálculo e o tempo de recebimento variam conforme a carreira. Por isso, é necessário consultar o setor responsável do órgão.

Também há pensões pagas por fundos de previdência privada. Nesse caso, o valor depende do contrato assinado com a instituição. Essas pensões não interferem no recebimento da pensão do INSS.