ATENÇÃO! Estes 7 erros podem fazer você cair na malha fina do Imposto de Renda

Mesmo em 2025, muitos ainda caem na malha fina por erros simples. Veja como evitar atrasos e garantir uma declaração do Imposto de Renda mais segura.

A temporada do Imposto de Renda começou, e milhões de brasileiros já iniciaram o processo de envio da declaração. Apesar de parecer simples, esse momento exige atenção.

Qualquer deslize pode fazer com que a Receita retenha a declaração para análise, o que atrasa a restituição e pode gerar cobrança de imposto.

Muitos erros ocorrem por pressa, desatenção ou falta de informação. Com um pouco mais de cuidado, no entanto, dá para evitar dores de cabeça e garantir que tudo siga corretamente.

A Receita Federal continua atenta aos erros nas declarações. Saiba o que mais leva brasileiros à malha fina neste ano. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

Veja os 7 erros que ainda fazem muita gente cair na malha fina em 2025

A seguir, veja os sete erros mais comuns que ainda ocorrem no preenchimento da declaração de 2025.

Erros em despesas médicas geram problemas frequentes

Muita gente declara gastos com saúde, mas não consegue apresentar os comprovantes se for necessário. Outras pessoas incluem despesas que a Receita não aceita. Óculos, vacinas e medicamentos, por exemplo, não entram como dedução no Imposto de Renda.

Além disso, muitos guardam apenas notas fiscais em papel. Para evitar problemas, o ideal é arquivar os documentos também em formato digital.

O prazo para manter esses comprovantes é de cinco anos. Ao seguir essa orientação, o contribuinte se protege caso a Receita solicite alguma comprovação.

Que tal conferir?

Rendimentos não declarados continuam entre os erros mais comuns

Quem faz bicos, vende produtos ou presta serviços esporádicos precisa informar todos os valores recebidos. Mesmo rendas pequenas devem aparecer na declaração.

Se a empresa ou contratante informar à Receita um valor que o contribuinte esqueceu de declarar, a malha fina se torna quase certa.

Além disso, é comum que as pessoas se esqueçam de rendas pontuais, como comissões, aluguéis ou trabalhos extras realizados no ano anterior. Para evitar falhas, vale revisar extratos e contratos.

Rendimentos de dependentes também devem ser informados

Ao incluir filhos, cônjuges ou pais como dependentes, o contribuinte deve informar tudo que essas pessoas receberam no ano. Muitas pessoas esquecem de declarar aposentadorias, bolsas de estágio ou aluguéis recebidos pelos dependentes.

Outro ponto importante envolve a duplicidade. Um mesmo dependente não pode aparecer em duas declarações diferentes.

Isso acontece, por exemplo, quando pai e mãe tentam declarar o mesmo filho. O sistema da Receita detecta esse problema e segura a declaração para revisão.

Erros ao declarar aluguel e previdência privada confundem muitos contribuintes

Ademais, quem recebe aluguel precisa ficar atento ao tipo de inquilino. Se for uma empresa, o contribuinte deve declarar como rendimento de pessoa jurídica. Se for pessoa física, o lançamento segue outro caminho no sistema da Receita.

Outro erro comum aparece nas declarações de previdência privada. Apenas os valores aplicados em PGBL permitem abatimento no imposto. Já o VGBL não oferece esse benefício. Mesmo com nomes parecidos, os dois tipos de plano seguem regras diferentes.

Doações fora das regras não reduzem imposto

Algumas pessoas acreditam que toda doação reduz o valor do imposto a pagar. No entanto, a Receita só aceita como dedução aquelas doações feitas a projetos aprovados pelo governo, como fundos da infância ou da cultura.

Por isso, é melhor realizar esse tipo de contribuição diretamente pelo sistema da Receita, durante o preenchimento da declaração. Essa prática garante que o valor vá para o destino certo e apareça corretamente na ficha do contribuinte.

Recebimento acumulado precisa de atenção especial

Muitas pessoas ganham ações trabalhistas ou valores atrasados de aposentadoria. Nesses casos, o preenchimento da declaração exige cuidado. A Receita não envia informe detalhado desses valores, então o contribuinte precisa calcular os dados com atenção.

Quando o cálculo sai errado, o risco de retenção cresce. Nessas situações, procurar um contador pode evitar erros que geram multas e atrasos.

Diferenças entre imposto pago e informado também causam retenções

Mesmo que isso aconteça com menos frequência, as divergências entre o que foi pago e o que aparece na declaração continuam levando contribuintes à malha fina. Esse erro geralmente vem de informações erradas nos informes enviados por empresas.

Em conclusão, antes de finalizar o envio da declaração, vale revisar todos os dados com calma. Dessa forma, o contribuinte evita transtornos e recebe a restituição mais rápido.