Se você está pensando em pedir DEMISSÃO este ano, descubra quais são os seus direitos antes disso
Planejando pedir demissão? Conheça seus direitos antes de tomar essa decisão em 2025 e evite surpresas!
Tomar a decisão de deixar um emprego é um passo significativo que exige planejamento e conhecimento sobre os direitos trabalhistas. Antes de formalizar sua saída, é importante entender o que você poderá receber ao encerrar o contrato, além das possíveis consequências financeiras.
Saber quais valores estão envolvidos no desligamento ajuda a organizar suas finanças e evita surpresas desagradáveis. Além disso, conhecer os procedimentos necessários pode evitar problemas no processo de rescisão.
Ao decidir sair da empresa, esteja ciente das vantagens que ainda poderá receber e das situações em que haverá perdas de benefícios. Uma análise cuidadosa torna essa transição mais tranquila e bem-sucedida.
Direitos ao encerrar o contrato de trabalho
Quem pede demissão mantém o direito a algumas verbas trabalhistas. O saldo de salário, referente aos dias já trabalhados no mês da rescisão, é uma dessas garantias. É importante verificar se esse valor foi calculado corretamente no momento da assinatura da rescisão.
Além disso, as férias vencidas, caso existam, e o valor proporcional às férias acumuladas no ano corrente também são pagos. O mesmo vale para o 13º salário proporcional, que é calculado com base nos meses trabalhados até a data da demissão.
No entanto, ao solicitar o desligamento, o trabalhador precisa cumprir o aviso prévio de 30 dias ou indenizar a empresa caso escolha não cumprir esse período. Algumas empresas preferem liberar o funcionário do aviso, pagando o valor correspondente.
Por outro lado, existem alguns benefícios importantes que não são acessíveis ao trabalhador que opta pela demissão voluntária. A seguir, veja quais são eles.
Veja também: Trabalhadores brasileiros receberão 14° salário a partir de fevereiro; veja regras para SACAR benefício!
Benefícios não acessíveis ao pedir demissão
Por fim, optar pela demissão implica abrir mão de algumas vantagens disponíveis em outras modalidades de desligamento. Por exemplo, o acesso ao seguro-desemprego, destinado apenas a demissões sem justa causa, não está disponível para quem decide sair voluntariamente.
Outro ponto importante é a multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que também não fica disponível nesse caso. O trabalhador só poderá sacar o FGTS em situações específicas, como na compra de imóvel, em casos de aposentadoria ou doenças graves.
Desse modo, a ausência de alguns benefícios fortalece a necessidade de avaliar as finanças antes de comunicar sua decisão à empresa.
Para oficializar o pedido de demissão, o primeiro passo é comunicar a empresa, preferencialmente por escrito. O documento deve ser claro e objetivo, informando a intenção de encerrar o contrato e indicando se haverá cumprimento do aviso prévio.
Após a comunicação, o próximo passo é assinar a rescisão. É fundamental conferir todos os valores para evitar equívocos e assegurar que os direitos estão sendo respeitados. Por fim, caso existam valores disponíveis no FGTS, é possível retirá-los diretamente em uma agência da Caixa Econômica Federal.
Saiba mais: Trabalhadores brasileiros vão receber mais de R$ 30 BILHÕES do PIS/Pasep; veja cronograma completo!