PIX: o que explica QUEDA nas transações com ESTA modalidade de pagamento? Entenda situação!
Banco Central se manifestou sobre queda no número de pagamentos via PIX após fake news; saiba o que houve
Desde sua implementação em 2020, o Pix se consolidou como um dos meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros.
Com transferências instantâneas e sem custos para pessoas físicas, o sistema trouxe praticidade ao dia a dia. No entanto, os primeiros dias de janeiro de 2025 mostraram uma mudança inesperada no comportamento dos usuários.
Os dados mais recentes apontam uma redução significativa no número de transações realizadas pelo Pix no início deste ano. Esse movimento chama atenção, já que o sistema vinha apresentando crescimento constante desde sua criação. A queda foi de 15,3% em comparação com dezembro de 2024.
Fatores que explicam a queda nas transações via PIX
Uma das razões apontadas para a redução nas operações via Pix é a disseminação de informações falsas sobre o sistema. Notícias circularam nas redes sociais afirmando que o governo passaria a taxar as transações realizadas por meio do Pix.
Embora essas alegações tenham sido desmentidas por autoridades, como o ministro da Fazenda e a Receita Federal, os rumores podem ter afetado a confiança dos usuários.
Além disso, janeiro é um período que costuma apresentar mudanças no volume de movimentações financeiras. As despesas de fim de ano, combinadas com férias e outras prioridades, podem reduzir o uso de meios digitais de pagamento.
Apesar disso, o percentual de queda registrado este ano foi maior do que nos anos anteriores. Por isso, para os usuários, é importante buscar informações em fontes confiáveis e não se deixar levar por rumores. Afinal, o Pix continua sendo gratuito para pessoas físicas e segue como uma opção vantajosa.
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Novas regras e as dúvidas geradas
Outro fator que pode ter influenciado a redução no uso do Pix é a ampliação das regras de fiscalização anunciadas pela Receita Federal. Após nova medida, transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas, e de R$ 15 mil ou mais por pessoas jurídicas, seriam informadas à Receita.
Tais alterações teriam o objetivo de monitorar movimentações financeiras e coibir fraudes, mas não representariam aumento de tributação.
Apesar das explicações oficiais, muitas pessoas interpretaram as mudanças como uma tentativa de taxar o Pix, o que gerou incertezas. Na prática, a Receita salientou que a ampliação do monitoramento não afetaria o cidadão comum, mas apenas busca ampliar a transparência de grandes transações.
Apesar da queda momentânea, o Pix ainda se mantém como uma ferramenta indispensável para milhões de brasileiros. Desde sua criação, o sistema revolucionou a forma como transferências e pagamentos são realizados no país, proporcionando agilidade e eficiência.
A tendência é que, com o esclarecimento das dúvidas e o desmentido das fake news, o número de transações volte a crescer nos próximos meses. Inclusive, a Receita Federal decidiu revogar a medida sobre a fiscalização mais rígida, por conta de notícias falsas que acabaram confundindo a opinião pública.
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