Faltando profissionais! Área de grande potencial no Brasil revela mão de obra ESCASSA com déficit de 75 mil trabalhadores

Grandes empresas alertam para falta de mão de obra e iniciam convocação de novos profissionais na área

A engenharia desempenha um papel essencial no avanço de qualquer país, sendo responsável por soluções que melhoram a infraestrutura, a tecnologia e a qualidade de vida.

No Brasil, no entanto, o cenário é preocupante. Apesar de sua importância, o setor enfrenta uma falta significativa de profissionais capacitados, o que afeta diretamente o desenvolvimento econômico e social.

Formar engenheiros é um processo longo e desafiador. Contudo, questões estruturais, como a evasão acadêmica e currículos desatualizados, têm afastado muitos jovens dessa profissão. Além disso, o desinteresse por áreas como matemática e ciências exatas é notável já no ensino básico.

Faltando profissionais! Área de grande potencial no Brasil revela mão de obra ESCASSA com déficit de 75 mil trabalhadores
Grandes empresas do setor de Engenharia alertam para a falta de mão de obra e buscam profissionais com urgência! Foto: Reprodução / Pixabay

Por que está faltando mão de obra nessa área?

Para agravar a situação, a crise econômica dos últimos anos trouxe incertezas para o futuro da engenharia no Brasil, resultando em um número cada vez menor de ingressantes e formandos. Esse déficit já começa a limitar projetos essenciais em setores como construção, energia e transporte.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil precisa de 75 mil engenheiros para atender à demanda atual, mas forma apenas cerca de 40 mil por ano.

Enquanto países como China e Rússia formam centenas de milhares de profissionais anualmente, o Brasil permanece distante dessa realidade. Entre 2014 e 2021, mais de 150 mil alunos abandonaram cursos de engenharia, agravando ainda mais o problema.

A baixa qualidade do ensino básico é apontada como uma das razões para a escassez de engenheiros. Muitas crianças e jovens não desenvolvem interesse ou afinidade com as ciências exatas, o que desmotiva a escolha por carreiras nessa área.

Além disso, o currículo dos cursos superiores frequentemente carece de atualização, com disciplinas que pouco refletem as necessidades do mercado atual. Alguns estudantes destacam que muitos colegas acabam migrando para outras áreas, como tecnologia da informação, ou optam por concursos públicos.

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O que é possível fazer para reverter cenário atual?

Para solucionar o problema, especialistas sugerem que uma reforma curricular nos cursos de engenharia seria um primeiro passo. Ou seja, disciplinas mais práticas, conectadas às demandas do mercado, podem atrair e reter estudantes.

Ademais, estágios supervisionados e projetos reais durante a graduação aumentam a motivação dos jovens ao mostrar o impacto concreto da profissão.

Outro ponto crucial é melhorar o ambiente universitário. Salas de aula bem equipadas, laboratórios modernos e metodologias que envolvam o estudante podem reduzir a evasão nos primeiros semestres, quando o curso costuma ser mais difícil.

A falta de engenheiros afeta diretamente a economia e o progresso tecnológico. Então, investir em educação de base, modernizar os currículos e oferecer estágios estruturados são ações que podem trazer mudanças significativas.

Portanto, o futuro da engenharia no Brasil depende de esforços coordenados para transformar desafios em oportunidades.

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