Banco Central voltou atrás na promessa? Entenda a cobrança para realização de Pix

Recentemente, o banco Central anunciou cobrança para o envio de Pix, algo que a instituição garantiu que não ocorreria.

Desde seu lançamento, o Pix transformou o sistema de pagamentos no Brasil, oferecendo rapidez, segurança e custo zero para milhões de brasileiros. Com sua popularidade em alta, ele substituiu métodos tradicionais, como TED e DOC, tornando-se uma das ferramentas mais utilizadas no país.

No entanto, recentemente surgiram dúvidas sobre a gratuidade desse serviço, já que cobranças em algumas situações específicas têm gerado preocupações.

Embora o Banco Central tenha inicialmente garantido a isenção de taxas para pessoas físicas, é importante entender as regras atuais e saber como se proteger de cobranças.

Você recebeu cobrança pelo uso do Pix? Entenda quando isso pode ou não acontecer.
Você recebeu cobrança pelo uso do Pix? Entenda quando isso pode ou não acontecer. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

O Banco Central está cobrando pelo Pix?

O Banco Central não cobra diretamente pelo uso do Pix, mas permite que instituições financeiras apliquem taxas em casos específicos. Essas regras foram estabelecidas para diferenciar o uso pessoal do comercial, além de regulamentar situações envolvendo serviços fora dos canais digitais. Pode haver cobrança nessas situações:

  • Uso de canais alternativos: Transações realizadas fora do aplicativo ou internet banking, como atendimento telefônico ou presencial, podem ter taxas associadas.
  • Fins comerciais: Pessoas físicas utilizando o Pix para receber pagamentos de vendas ou serviços podem ser cobradas, especialmente se forem Microempreendedores Individuais (MEIs) ou empresas.
  • Exceder o limite mensal de transações gratuitas: Algumas instituições financeiras oferecem um número limitado de transferências gratuitas por mês, geralmente em torno de 30 operações. Após atingir esse limite, cobranças podem ser aplicadas.

Essas cobranças seguem regulamentações do Banco Central e garantem a sustentabilidade do serviço, especialmente para transações comerciais.

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Saiba como evitar cobranças por transferências

Para continuar aproveitando o Pix sem custos, é essencial seguir algumas práticas simples e estar atento às políticas de sua instituição financeira. Aqui estão as principais dicas para evitar surpresas desagradáveis:

  • Use os canais digitais do banco: Priorize a realização de transações pelo aplicativo ou internet banking. Evite usar atendimento presencial ou telefônico, que pode gerar taxas adicionais.
  • Controle o número de transações mensais: Monitore suas transferências e organize-as para não exceder o limite de operações gratuitas estabelecido pelo seu banco. Isso ajuda a evitar cobranças por transferências adicionais.
  • Verifique a política do banco: Ademais, bancos digitais geralmente não cobram taxas pelo uso do Pix e oferecem maior flexibilidade. Analise as condições da sua instituição e, se necessário, considere mudar para um banco mais vantajoso.
  • Separe transações pessoais e comerciais: Por fim, MEIs e empresários devem avaliar alternativas para recebimentos comerciais, como contas empresariais ou maquininhas de cartão. Isso reduz o risco de cobranças pelo uso do Pix em atividades comerciais.

Com essas práticas, você pode continuar utilizando o Pix de forma gratuita. Caso perceba alguma cobrança incorreta, é bom entrar em contato com o banco para pedir esclarecimentos.

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