Aviso para CPFs final 0, 2, 3, 1, 7 e mais: a mudança do PIX que chegou hoje (28)
O Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, apresenta a partir de hoje novas funcionalidades e medidas de segurança para aprimorar a experiência dos usuários e assegurar transações financeiras mais protegidas.
Agora, o sistema passa a incluir o Pix agendado recorrente, uma facilidade para quem precisa realizar pagamentos de valores fixos regularmente, como mesadas, mensalidades de aulas particulares, doações e outras transações que exigem transferências frequentes.
Entenda as mudanças do Pix que estão em jogo
Com a nova função do Pix agendado recorrente, os usuários, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, podem programar pagamentos fixos para serem feitos automaticamente na data escolhida.
Assim, despesas frequentes e de mesmo valor podem ser organizadas no sistema, que cuidará da realização dos pagamentos sem que o usuário precise fazer isso manualmente. A medida foi anunciada como parte da agenda de inovações para 2024 e pretende facilitar a vida de quem usa o Pix para compromissos financeiros constantes.
Essa modalidade de agendamento, que antes era opcional para os bancos, tornou-se obrigatória após uma resolução publicada em dezembro de 2023 e atualizada em julho de 2024 pelo Banco Central.
A partir de agora, todos os bancos que oferecem o Pix precisam disponibilizar essa opção a seus clientes, aumentando a acessibilidade ao recurso.
Limites e medidas de segurança mais rígidas
Além das facilidades, o Banco Central implementou novas regras para garantir a segurança do sistema e dos usuários. A partir de 1º de novembro, o limite para transações de Pix será restrito a R$ 200 por operação quando realizadas a partir de dispositivos não cadastrados previamente pelo usuário.
Essa regra é válida para transações feitas em dispositivos, como celulares e computadores, que nunca foram usados para iniciar uma transação Pix ou para aqueles em que o usuário decide fazer uma nova chave de acesso.
A ideia é simples: proteger o usuário caso alguém tente acessar sua conta de um dispositivo desconhecido. Se o usuário não cadastrar o novo dispositivo no banco, ele terá apenas o limite de R$ 200 por transação e R$ 1.000 de limite diário para uso do Pix.
A exigência de cadastro oferece uma camada extra de segurança, reduzindo o risco de fraudes, especialmente aquelas que envolvem o uso não autorizado de dispositivos.
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Regras de comunicação e notificação de fraudes
Outra mudança importante é a obrigação das instituições financeiras de reportar ao Banco Central, a cada seis meses, se algum de seus clientes possui histórico de fraude registrado no sistema do BC. A Resolução nº 402 prevê que, ao identificar uma prática suspeita ou fraude por parte de um usuário do Pix, a instituição deve registrar uma notificação.
Essas notificações ficam disponíveis para consulta por todas as instituições participantes do Pix, seja pela consulta de chave Pix, CPF ou CNPJ do usuário.
Com isso, o Banco Central espera manter um controle mais rigoroso sobre práticas ilícitas e proporcionar mais transparência às transações financeiras no sistema. Além disso, as instituições bancárias passam a adotar práticas padronizadas de segurança, ampliando a confiança no uso do Pix.
Como essas mudanças afetam os usuários?
Essas novas medidas têm como principal objetivo tornar o Pix uma ferramenta ainda mais confiável e eficiente.
O agendamento recorrente ajuda quem precisa fazer pagamentos regulares, trazendo praticidade para o gerenciamento financeiro do dia a dia. Por outro lado, os limites para transações em dispositivos não cadastrados e o registro de possíveis fraudes reforçam a segurança e evitam problemas, especialmente em casos de perda ou roubo de celulares, além de proteger o usuário contra fraudes digitais.
Para quem usa o Pix diariamente, entender essas mudanças é fundamental. Os usuários podem, agora, aproveitar a possibilidade de programar suas transferências, mantendo o controle sobre os valores e datas.
Além disso, o controle rigoroso de dispositivos e o monitoramento de fraudes pelo Banco Central garantem mais segurança, permitindo que o usuário utilize o Pix sem preocupações excessivas.
Pix como referência em inovação e segurança
Desde sua criação, o Pix vem revolucionando o modo como os brasileiros lidam com transações financeiras, oferecendo rapidez e eficiência em pagamentos e transferências.
Com essas atualizações, o Banco Central busca não apenas facilitar a vida dos usuários, mas também tornar o sistema uma referência em segurança, prevenindo fraudes e garantindo a proteção de dados e dinheiro de milhões de pessoas.
Assim, o Pix segue em sua trajetória de constante aperfeiçoamento, mostrando que o futuro dos pagamentos no Brasil passa pela união entre inovação e segurança.