Novo imposto de 25% para aposentados pode ser aprovado no STF? Saiba mais!
Entenda a nova proposta do STF que pretende cobrar imposto de 25% de alguns aposentados e pensionistas do INSS
Um novo imposto está sendo discutido no Supremo Tribunal Federal, podendo alterar a maneira como aposentados e pensionistas brasileiros residentes no exterior são tributados.
A possibilidade de que esses brasileiros sejam taxados com uma alíquota de 25% sobre suas pensões e aposentadorias pagas por fontes localizadas no Brasil está sendo avaliada. Embora essa regra já esteja em vigor, o julgamento atual visa determinar se essa tributação é constitucional.
O resultado pode afetar milhares de brasileiros que vivem fora do país e dependem desses rendimentos. A decisão do STF, que tem gerado expectativas, poderá redefinir o tratamento fiscal para essa parcela da população.
Julgamento no STF e primeiras opiniões
O julgamento em questão começou com o voto do relator, ministro Dias Toffoli, que se posicionou contra a tributação de 25% sobre as aposentadorias e pensões de brasileiros residentes no exterior.
Toffoli considerou que essa regra é inconstitucional, argumentando que ela penaliza injustamente os cidadãos que vivem fora do Brasil.
Ele destacou que, os segurados brasileiros têm o benefício da tabela progressiva do IR, mas os que moram no exterior não têm essa vantagem.
Seguindo o voto de Toffoli, o ministro Alexandre de Moraes também se posicionou contra a cobrança. Em sua avaliação, Moraes apontou que a tributação de 25% é excessiva. Isso porque considera que esses brasileiros não se beneficiam diretamente dos serviços públicos financiados pelos impostos brasileiros.
Ambos os ministros concordam que, para garantir justiça fiscal, é necessário que a tabela progressiva e as isenções disponíveis no Brasil também se apliquem aos aposentados e pensionistas residentes no exterior.
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O efeito do imposto para brasileiros no exterior
A decisão sobre a constitucionalidade dessa alíquota de 25% é importante para os brasileiros que escolheram viver em outros países, mas continuam recebendo seus rendimentos de aposentadoria ou pensão de fontes no Brasil.
A principal crítica à regra atual é que ela cria uma disparidade entre residentes no Brasil e no exterior. Enquanto os aposentados no Brasil podem ter uma carga tributária reduzida, os que moram fora pagam uma alíquota fixa.
A diferença é ainda mais relevante para aqueles que recebem valores menores. Um exemplo disso é o caso recente de uma brasileira que reside em Portugal e recebe apenas um salário mínimo como aposentadoria.
O impacto de uma taxa de 25% sobre esse valor pode representar uma perda considerável de poder aquisitivo, dificultando a manutenção de seu padrão de vida.
Esse caso, que originou o debate no STF, representa o dilema enfrentado por muitos brasileiros aposentados no exterior, especialmente os que possuem rendas modestas.
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