BPC + Bolsa Família: guia completo para receber R$ 2.012 todos os meses!
Confira todos os passos necessários para acumular o BPC com o Bolsa Família e saiba quais regras o Governo leva em consideração
Combinar o Benefício de Prestação Continuada com o Bolsa Família pode ser uma solução para garantir mais segurança financeira para muitas famílias brasileiras.
Tal combinação permite que beneficiários recebam até R$ 2.012 por mês, somando os valores de ambos os programas sociais. No entanto, é preciso entender como cada um desses benefícios funciona e como você pode acumular os dois.
Com as novas regras e ajustes dos programas sociais, muitos ainda têm dúvidas sobre como garantir esse valor mensal. Portanto, um planejamento detalhado é essencial para quem deseja acumular esses dois auxílios.
Acumular BPC com Bolsa Família é uma possibilidade
O acúmulo do Benefício de Prestação Continuada (BPC) com o Bolsa Família é um tema importante para os beneficiários do INSS.
O BPC auxilia pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Por outro lado, o Bolsa Família busca combater a pobreza e também atende famílias em condições semelhantes, oferecendo um suporte financeiro essencial.
É fundamental destacar que os beneficiários podem acumular ambos os benefícios, desde que cumpram os requisitos estabelecidos para cada um deles. Afinal, a combinação pode proporcionar renda acima de R$ 2 mil para as famílias que dependem desses recursos para sua subsistência.
Os beneficiários do BPC que também recebem o Bolsa Família devem estar atentos às exigências de cada programa. É importante manter o Cadastro Único em dia, já que as informações desse cadastro servem para determinar a elegibilidade e o valor dos benefícios.
O cumprimento das condicionalidades, como a frequência escolar das crianças, é crucial para assegurar a manutenção do programa de transferência de renda.
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Cada caso é um caso, explicam advogados
Sendo assim, a inclusão de ambos os benefícios pode aumentar a renda familiar, possibilitando uma melhoria nas condições de vida. Com os recursos adicionais, as famílias conseguem investir em alimentação, saúde e educação, promovendo um desenvolvimento mais sustentável para seus membros.
Assim, advogados previdenciários esclarecem que é possível acumular o Bolsa Família e o BPC/LOAS, mas isso é raro. O BPC entra como renda para o cálculo do Bolsa Família, e geralmente, o governo corta o Bolsa Família em dois ou três meses após a concessão do BPC.
Para manter os dois benefícios, a família deve ter várias pessoas e nenhuma outra fonte de renda além do BPC, refletindo uma situação de extrema vulnerabilidade. Por isso, o recomendável é que o beneficiário procure o CRAS local, onde poderá obter informações mais detalhadas sobre sua situação.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.412, e o valor base do Bolsa Família é de R$ 600. Dessa maneira, o brasileiro que conseguir acumular os dois benefícios recebe pelo menos R$ 2.012 todos os meses.
Já para 2025, o Governo Federal pretende aumentar o valor do piso nacional para R$ 1.509, mas não de programas sociais como o Bolsa Família. Ainda assim, isso deverá ampliar a renda das famílias que se encontram em vulnerabilidade social.
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Registro biométrico passa a ser obrigatório para solicitação do BPC
Desde 1º de setembro de 2024, os solicitantes do Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem realizar o registro biométrico, conforme estabelecido pela Portaria Conjunta MDS/INSS nº 28.
A biometria deve estar cadastrada em documentos como a Carteira de Identidade Nacional (CIN), título eleitoral ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Caso o requerente não possa registrar a biometria, o responsável legal deverá fazê-lo.
A falta de biometria impede o agendamento de avaliações sociais e perícias médicas, e o prazo para regularização é de 120 dias.
Para menores de 16 anos, a certidão de nascimento é suficiente, mas o representante legal ainda precisa ter a biometria registrada.
Em casos de idosos ou pessoas incapacitadas, há possibilidade de prorrogação do prazo. A medida visa aumentar a segurança na concessão dos benefícios, evitando fraudes e assegurando que o BPC chegue aos mais necessitados de forma eficaz.
INSS amplia prazo para recadastramento no CadÚnico para beneficiários do BPC
Os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) agora têm mais tempo para realizar a inscrição ou atualização no Cadastro Único (CadÚnico), graças a uma nova portaria publicada pelo INSS.
O prazo, que inicialmente começaria a ser contado em 26 de julho, foi alterado para 16 de setembro, permitindo um período mais longo para o recadastramento.
Beneficiários que recebem notificações terão entre 30 e 90 dias, dependendo da situação, para comparecer ao Cras e evitar o bloqueio do benefício.
A revisão visa regularizar os cadastros, especialmente para aqueles que estão desatualizados há quatro anos ou mais. Caso o beneficiário não atualize suas informações dentro do prazo, o crédito será bloqueado.
O INSS tem usado diversos meios de comunicação, como mensagens no aplicativo Meu INSS, SMS e cartas, para notificar os beneficiários e garantir que realizem o procedimento corretamente.
O que fazer se o BPC foi aprovado pelo INSS, mas ainda não recebido
Se o Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi aprovado pelo INSS, mas você ainda não recebeu o pagamento, é possível consultar o status no portal ou aplicativo “Meu INSS”, ou ligar para a Central de Atendimento pelo número 135.
O não recebimento pode ocorrer por diversos motivos, como bloqueio do pagamento, validade expirada, suspensão ou cessação do benefício, ou informações cadastrais desatualizadas.
O primeiro pagamento do BPC é realizado presencialmente, e posteriormente, o beneficiário pode optar por receber via cartão magnético gratuito ou por conta corrente ou poupança.
Manter os dados atualizados e consultar o status regularmente são passos importantes para garantir o recebimento do benefício.
INSS lança cartilha para reavaliação do BPC
O INSS publicou uma cartilha digital para esclarecer o processo de reavaliação dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC), direcionada às Defensorias Públicas e à população em geral.
O material explica os objetivos, bases legais e etapas da reavaliação, que visa garantir que os benefícios sejam pagos apenas a quem cumpre os critérios legais.
A comunicação com os beneficiários inclui notificações por cartas, mensagens bancárias, ligações, SMS e o aplicativo Meu INSS, alertando sobre a necessidade de atualizar os dados no CadÚnico.
Na primeira fase, serão convocadas cerca de 500 mil pessoas sem cadastro. Na segunda fase, serão revisados os cadastros desatualizados há mais de quatro anos.
Os beneficiários têm entre 45 a 90 dias para regularizar a situação, e o pagamento será automaticamente desbloqueado após a atualização, sem a necessidade de procurar o INSS.
Reajuste de benefícios sociais e salário mínimo em 2025
O governo federal anunciou a atualização dos valores de diversos benefícios sociais, trabalhistas e previdenciários para 2025, impactando milhões de brasileiros.
Entre as mudanças mais aguardadas está o reajuste do salário mínimo, com projeções indicando um novo valor entre R$ 1.502 e R$ 1.509.
Esse aumento reflete o custo de vida e serve como base para programas sociais como o PIS/Pasep e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O reajuste do salário mínimo é essencial, pois influencia diretamente o cálculo desses benefícios, trazendo melhorias na qualidade de vida dos que dependem deles.
O abono salarial do PIS/Pasep, por exemplo, será ajustado conforme os meses trabalhados em 2023, com valores variando de R$ 125 a R$ 1.502.
Esses pagamentos serão realizados entre fevereiro e agosto de 2025, reforçando a renda dos trabalhadores em meio à inflação e garantindo seu poder de compra.
Governo investiga uso de benefícios sociais em apostas online
O Ministério do Desenvolvimento Regional solicitou à Fazenda uma investigação sobre o uso de recursos de programas sociais, como o BPC e o Seguro Defeso, em apostas esportivas online.
A preocupação surgiu após o Banco Central revelar que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets via Pix apenas em agosto de 2024. O governo Lula estuda medidas para endurecer as regras sobre apostas no Brasil, buscando proteger a população vulnerável.
Além disso, o governo pretende mapear o perfil dos apostadores para avaliar o impacto dos jogos de aposta online no país.
Lula defende que as empresas de apostas online sejam responsáveis pelo tratamento de pessoas viciadas, similar ao que ocorre no Reino Unido.
Se as regulamentações propostas não forem eficazes, o presidente cogita a possibilidade de proibir as apostas esportivas online no Brasil, comparando a situação com a regulamentação do cigarro.