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O que mais pode atrasar a concessão de uma aposentadoria é o cálculo incorreto do benefício, que aumenta a demora para se aposentar e diminui o valor.
A aposentadoria é o objetivo final de muitos trabalhadores. Garantir que o cálculo da contribuição ocorra corretamente é essencial para receber o valor justo no momento de se aposentar.
No Brasil, a Previdência Social, administrada pelo INSS, oferece benefícios aos trabalhadores que contribuem durante sua vida profissional.
No entanto, erros no cálculo das contribuições ou no entendimento das regras podem prejudicar o valor final do benefício.
Como fazer o cálculo correto para se aposentar?
Para garantir que o cálculo da aposentadoria esteja correto, é importante entender os fatores que impactam diretamente no valor do benefício.
O primeiro passo é acompanhar todas as suas contribuições ao longo da carreira, verificando se elas estão devidamente registradas no sistema do INSS.
O Meu INSS é uma ferramenta útil para essa consulta, permitindo que o trabalhador acompanhe seu histórico de contribuições e faça simulações do benefício.
Uma das situações que mais afeta o cálculo é a contribuição concomitante. Isso ocorre quando o trabalhador exerce mais de uma atividade remunerada ao mesmo tempo.
Quando isso acontece, as contribuições ao INSS em diferentes vínculos empregatícios devem ser aparecer proporcionalmente ao tempo de contribuição de cada um.
Essa soma é essencial para garantir que o valor final do benefício reflita corretamente o total de contribuições do trabalhador. Se as contribuições simultâneas forem ignoradas, o valor da aposentadoria pode ser menor do que o esperado.
Além disso, é importante que o segurado conheça as regras de transição e as novas fórmulas de cálculo introduzidas pela Reforma da Previdência de 2019.
A fórmula de cálculo atual leva em consideração a média dos salários de contribuição ao longo da carreira, sendo fundamental verificar se todos os salários foram corretamente registrados e se não houve nenhum erro no processo.
Em alguns casos, o segurado pode precisar recorrer a um especialista em Direito Previdenciário para garantir a feitura correta do cálculo. Principalmente se houver contribuições concomitantes ou outras situações específicas que demandem atenção.
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Estes são os casos que mais geram erro ao pedir aposentadoria
Há várias situações que podem causar erros no cálculo da aposentadoria e reduzir o valor do benefício. Confira algumas delas:
- Atividades concomitantes: Primeiramente, a não inclusão de salários de contribuições simultâneas no cálculo da média salarial pode resultar em um valor de benefício inferior ao correto.
- Salários de contribuição incorretos: Se os salários de contribuição não forem registrados corretamente pelo empregador ou pelo próprio INSS, isso pode levar a um cálculo errado da média salarial utilizada no benefício.
- Tempo de contribuição especial: Trabalhadores expostos a agentes nocivos têm direito a reduzir o tempo de contribuição, mas é preciso comprovar essa condição.
- Erros no tempo de contribuição: Falhas no registro do tempo total de trabalho podem resultar em um benefício abaixo do devido. Isso acontece especialmente para quem trabalhou por muitos anos em diferentes empregos.
- Mudanças de regras: A falta de compreensão sobre as regras de transição e os novos critérios impostos pela Reforma da Previdência pode levar a erros no planejamento da aposentadoria.
- Revisões mal interpretadas: Ao solicitar a revisão do benefício, é comum que o INSS cometa equívocos, como o indeferimento por motivos incorretos ou a não consideração de documentos comprobatórios.
Para evitar esses problemas, é importante que o trabalhador acompanhe de perto o seu histórico de contribuições e esteja atento a possíveis erros cometidos durante o processo.
A revisão de aposentadoria é um recurso importante e é sempre recomendável contar com a ajuda de um advogado especialista em Direito Previdenciário para orientar sobre o melhor caminho a seguir, seja no campo administrativo ou judicial.
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