Medida que aprova mais etanol na gasolina pode trazer sérios RISCOS ao seu carro; entenda
Saiba por que gasolina com mais etanol não é tão benéfica quanto deputados dizem após aprovação de medida que favorece essa prática
A recente aprovação da Câmara dos Deputados de um projeto que visa modificar a composição dos combustíveis no Brasil trouxe à tona preocupações sobre possíveis impactos nos veículos.
O chamado “Combustível do Futuro” propõe o aumento da porcentagem de etanol na gasolina, o que pode trazer sérias consequências para o desempenho dos carros.
Embora a proposta tenha como foco a promoção de combustíveis mais sustentáveis, os motoristas precisam estar atentos aos efeitos que essa mudança pode causar no funcionamento dos automóveis, especialmente em modelos mais antigos.
Como funciona a mistura de etanol com gasolina?
Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil contém uma porcentagem obrigatória de etanol que varia entre 18% e 27,5%. O etanol é utilizado como agente antidetonante, responsável por evitar a combustão prematura da mistura de ar e combustível nos motores.
Esse componente é essencial para garantir o funcionamento eficiente dos motores, prevenindo problemas como detonações inadequadas.
A mistura padrão é uma maneira de reduzir as emissões de gases poluentes e melhorar a eficiência do combustível, além de ser uma prática comum no país há décadas.
A introdução do etanol na gasolina tem como base a necessidade de adicionar um combustível renovável, que contribui para a redução das emissões de CO2. Entretanto, esse aumento no volume de etanol pode alterar a forma como os veículos lidam com a queima do combustível.
Em carros projetados para rodar com uma porcentagem fixa de etanol, essas alterações podem ser mínimas. No entanto, a nova proposta que amplia esse percentual traz à tona questionamentos sobre a viabilidade em veículos que não conseguem lidar com proporções elevadas do componente.
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O que muda com a nova proposta da Câmara?
O projeto “Combustível do Futuro” pretende elevar a mistura de etanol na gasolina para até 35%, mantendo um mínimo de 27%. O principal objetivo da medida é promover a adoção de combustíveis mais sustentáveis e alinhados com metas globais de sustentabilidade.
No entanto, essa mudança também trará alterações no comportamento dos veículos em relação ao consumo de combustível e ao desempenho. Para muitos motoristas, o efeito mais notável será o aumento do consumo, uma vez que o etanol possui menos poder calorífico que a gasolina.
Na prática, a nova proposta resultaria em uma redução da autonomia dos veículos, ou seja, os motoristas precisariam reabastecer com maior frequência. O efeito será maior em modelos de veículos mais antigos ou naqueles que deveriam utilizar gasolina pura.
Além disso, o aumento da quantidade de etanol também pode afetar a forma como os motores respondem, gerando potenciais falhas de desempenho.
O cenário levanta preocupações sobre a durabilidade e eficiência dos veículos no longo prazo, especialmente em casos em que os motores não estão preparados para lidar com uma porcentagem tão alta de etanol.
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