Tem como se aposentar por OUTRO lugar sem ser o INSS? Conheça suas opções!
Hoje em dia, a maioria das pessoas só conhece o INSS como possibilidade para se aposentar, mas há outros tipos de previdência disponíveis.
A aposentadoria é um dos temas mais relevantes quando se fala em planejamento financeiro de longo prazo.
No Brasil, a maioria das pessoas associa esse benefício ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é o órgão responsável por garantir a renda para os trabalhadores que cumpriram os requisitos de contribuição ao longo de suas vidas profissionais.
No entanto, nem todos estão cientes de que existem outras formas de garantir uma aposentadoria além do INSS, por meio de previdências alternativas que podem complementar ou até substituir o modelo tradicional.
Como funciona a aposentadoria pelo INSS?
O INSS é o principal responsável pela aposentadoria de milhões de brasileiros.
O funcionamento desse sistema está baseado em um regime de repartição simples, onde os trabalhadores ativos contribuem mensalmente com uma porcentagem de seus salários, e esse montante é utilizado para pagar os benefícios dos aposentados.
Ou seja, o dinheiro que os contribuintes depositam ao longo de sua vida profissional não é guardado para eles, mas sim utilizado para cobrir os benefícios daqueles que já estão aposentados.
Para se aposentar pelo INSS, é necessário cumprir com alguns critérios de contribuição e tempo de trabalho. Existem diferentes modalidades de aposentadoria, como por idade, por tempo de contribuição e por invalidez.
As regras variam conforme a idade, o gênero e o tipo de trabalho exercido, além das recentes reformas da previdência que alteraram a forma como esses requisitos são calculados.
Ao longo da vida, o trabalhador precisa manter suas contribuições ao INSS, seja por meio de deduções diretas do salário, no caso de trabalhadores formais, ou por contribuições individuais, no caso de autônomos ou trabalhadores informais.
Após alcançar os requisitos mínimos de idade e tempo de contribuição, o trabalhador pode solicitar a aposentadoria e começar a receber o benefício mensal.
Esse valor é calculado com base no histórico de contribuições, levando em consideração os salários recebidos e o tempo de contribuição acumulado.
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Há outro tipo de previdência sem ser a do INSS?
Sim, além do INSS, existem outros tipos de previdência que permitem ao trabalhador garantir uma aposentadoria. Entre as opções mais conhecidas estão a previdência privada e os fundos de pensão.
A previdência privada funciona como uma alternativa ou complemento ao INSS, oferecendo mais flexibilidade e controle sobre o valor da aposentadoria.
Ela pode ser contratada por meio de bancos ou seguradoras, onde o trabalhador faz aportes regulares ao longo da vida, e esse dinheiro é investido para render ao longo do tempo.
Ao contrário do INSS, na previdência privada, o montante acumulado é exclusivamente da pessoa que faz as contribuições, e o valor final da aposentadoria depende diretamente dos aportes e da rentabilidade dos investimentos.
Existem dois tipos principais de previdência privada no Brasil: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
A diferença entre eles está na forma de tributação, sendo o PGBL mais indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, enquanto o VGBL é recomendado para quem faz a declaração simplificada.
Outra opção são os fundos de pensão oferecidos por algumas empresas ou categorias profissionais. Eles funcionam de forma semelhante à previdência privada, mas são voltados para grupos específicos, como funcionários de grandes empresas ou servidores públicos.
Esses fundos acumulam as contribuições dos trabalhadores e da própria empresa, formando uma reserva que será utilizada para garantir a aposentadoria no futuro. Assim como na previdência privada, o valor da aposentadoria depende dos aportes feitos e da gestão dos recursos acumulados.
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Como contribuir com outros tipos de previdência?
Para começar a contribuir com a previdência privada, o primeiro passo é procurar uma instituição financeira, como um banco ou seguradora, que ofereça planos de aposentadoria.
Após escolher a modalidade mais adequada (PGBL ou VGBL), o trabalhador pode definir o valor e a frequência das contribuições, que podem ser mensais, trimestrais ou de acordo com o planejamento financeiro de cada um.
O ideal é começar a contribuir o quanto antes, já que quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, maior será o valor acumulado devido aos rendimentos dos investimentos.
No caso dos fundos de pensão, a contribuição geralmente está vinculada ao emprego ou à categoria profissional. Se a empresa onde o trabalhador atua oferece um fundo de pensão, o colaborador pode optar por aderir ao plano, contribuindo mensalmente com um valor definido.
Muitas vezes, a empresa também faz contribuições, o que aumenta o saldo final acumulado. É importante estar atento às regras do fundo, já que ele pode exigir uma permanência mínima ou oferecer diferentes modalidades de recebimento no momento da aposentadoria.
Por fim, é importante destacar que mesmo que a pessoa contribua com um plano de previdência privada ou um fundo de pensão, ela ainda pode manter as contribuições ao INSS, garantindo assim o direito à aposentadoria pública e ao mesmo tempo construindo uma reserva complementar para o futuro.
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