Estes 3 documentos são INDISPENSÁVEIS para conseguir o BPC; reúna todos agora!

Ao solicitar o BPC, é importante não se esquecer de alguns documentos essenciais que, se faltarem, podem levar à negação do benefício.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um direito previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e garante um salário mínimo mensal para pessoas com deficiência ou idosos com 65 anos ou mais que comprovem viver em situação de vulnerabilidade social.

Esse benefício é essencial para garantir uma vida mais digna a quem não tem meios de sustento, sendo direcionado a quem realmente precisa.

No entanto, para garantir o acesso ao BPC, é necessário atender a uma série de regras e apresentar a documentação adequada.

Aqueles que vão solicitar o BPC não podem se esquecer desses documentos.
Aqueles que vão solicitar o BPC não podem se esquecer desses documentos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Quais as regras para ter acesso ao BPC?

Para ter direito ao BPC, é necessário que o solicitante se encaixe em alguns critérios.

O primeiro deles é a idade, sendo necessário que a pessoa tenha 65 anos ou mais, ou, em casos de pessoas com deficiência, que a condição seja incapacitante, ou seja, que a deficiência limite sua capacidade de realizar atividades normais de vida e trabalho.

Além disso, o solicitante precisa comprovar que vive em situação de vulnerabilidade social, o que significa que a renda per capita de sua família deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo vigente.

Outro requisito fundamental para a concessão do BPC é a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). Este cadastro reúne informações sobre as condições socioeconômicas das famílias brasileiras e é essencial para a análise do INSS sobre a real situação financeira do solicitante.

A ausência ou desatualização do CadÚnico pode ser um dos principais motivos para o indeferimento do pedido do benefício. Além disso, é importante ressaltar que o BPC não é acumulável com outros benefícios da Seguridade Social, como aposentadorias ou pensões, exceto em alguns casos específicos.

O último critério é a avaliação realizada pelo INSS, que envolve uma análise da documentação apresentada e, no caso de pessoas com deficiência, uma perícia médica.

Nessa perícia, profissionais de saúde verificarão se a deficiência alegada é realmente incapacitante e se enquadra nos critérios exigidos pela legislação. Somente após essa avaliação detalhada o benefício pode ser concedido.

Veja mais: Prova de vida: é verdade que o INSS pode enviar funcionários para realizar esse procedimento na casa de segurados?

Conheça os documentos essenciais para receber o BPC

Para que o pedido do BPC seja analisado e aprovado, é necessário apresentar uma série de documentos que comprovem tanto a identidade do solicitante quanto sua situação financeira e, se aplicável, as condições de saúde.

A seguir, conheça os principais documentos que devem ser providenciados antes de solicitar o benefício.

RG, CPF e comprovante de renda

O primeiro grupo de documentos inclui o RG e CPF de todos os integrantes da família que moram na mesma casa que o solicitante. Além disso, é essencial apresentar comprovantes de renda de todos esses membros, se houver.

O INSS utiliza essas informações para calcular a renda per capita da família e determinar se o solicitante realmente se enquadra no critério de renda exigido para a concessão do benefício.

A falta de qualquer um desses documentos pode atrasar o processo ou até resultar no indeferimento do pedido.

CadÚnico atualizado há menos de 2 anos

Outro documento imprescindível é o CadÚnico atualizado. Esse cadastro é utilizado pelo governo para identificar famílias em situação de vulnerabilidade social.

Para solicitar o BPC, é necessário que o CadÚnico do solicitante tenha sido atualizado há menos de dois anos.

Caso contrário, o pedido poderá ser indeferido por falta de comprovação da situação socioeconômica. Para se cadastrar ou atualizar o CadÚnico, faça o seguinte:

  1. Dirija-se ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.
  2. Leve os documentos de identificação de todos os membros da família.
  3. Informe dados sobre renda, moradia e escolaridade, entre outros.
  4. Certifique-se de que todas as informações fornecidas estão corretas e atualizadas.

Veja mais: PESADELO! Proposta do Governo pode REDUZIR valor de benefícios do INSS a partir de 2025 e brasileiros entram em pânico

Laudos para atestar deficiência

No caso de pessoas com deficiência, além dos documentos citados, é necessário apresentar laudos médicos que comprovem a existência da deficiência.

Essa deficiência pode ser física, mental ou motora, desde que seja considerada incapacitante para o exercício de atividades cotidianas ou profissionais.

O ideal é que os laudos sejam recentes, preferencialmente com menos de seis meses de emissão, e que tragam detalhes sobre a condição de saúde, incluindo exames e diagnósticos que atestem a gravidade da deficiência.

Além dos laudos, receitas de medicamentos e relatórios de profissionais de saúde, como fisioterapeutas ou psicólogos, também são úteis para complementar o pedido.

Quanto mais detalhados forem os documentos médicos, maiores serão as chances de o benefício ser concedido, pois eles comprovam a real necessidade do solicitante.

O que fazer em caso de indeferimento?

Caso o pedido do BPC seja indeferido, é importante que o solicitante não desanime. Existem medidas que podem ser tomadas para reverter a situação e garantir a concessão do benefício.

O primeiro passo é entender o motivo do indeferimento, que pode estar relacionado à falta de documentos, à desatualização do CadÚnico ou a problemas na comprovação da deficiência. O INSS costuma informar o motivo exato da negativa, o que facilita a correção dos erros.

Se o indeferimento estiver relacionado a documentos faltantes ou desatualizados, a solução pode ser simples, como reunir a documentação correta e entrar com um novo pedido.

No caso de laudos médicos antigos ou inconclusivos, é recomendável consultar novos profissionais de saúde e solicitar exames atualizados para fortalecer o pedido.

Em alguns casos, pode ser necessário recorrer judicialmente contra a decisão do INSS. Nessa situação, é aconselhável procurar a Defensoria Pública ou um advogado especializado em benefícios assistenciais.

Não perca: A conta não BATE? Saiba QUAIS contribuições o INSS não considera no cálculo da aposentadoria