Vale a pena ter um canal no YouTube em 2024? Confira QUANTO você pode faturar!
O sonho de se tornar um digital influencer ainda é crescente na internet, mas será que abrir um canal no YouTube ainda é viável?
Com o crescimento exponencial das plataformas de vídeo e a popularização de criadores de conteúdo, muitos se perguntam se ainda é vantajoso começar um canal no YouTube em 2024.
A plataforma continua sendo uma das maiores do mundo em termos de alcance e oportunidades para monetização, mas com o surgimento de outras redes sociais e mudanças nas políticas de remuneração, os desafios são cada vez maiores.
No entanto, o YouTube ainda oferece uma grande audiência e diversas formas de ganhos para quem deseja investir tempo e dedicação em criar conteúdo relevante e consistente.
Como funciona o pagamento por visualização na internet?
O pagamento por visualização na internet, especialmente no YouTube, é baseado no conceito de RPM (Revenue per Mille), que representa o valor ganho pelo criador a cada mil visualizações.
O RPM é influenciado por diversos fatores, como o tipo de conteúdo, a localização do público, a quantidade de anúncios assistidos e a interatividade dos espectadores com os anúncios.
Esse modelo não se refere apenas às visualizações em si, mas também aos ganhos com outras fontes, como superchats, assinaturas e a monetização de conteúdo premium.
No YouTube, o CPM (Custo por Mil) é o valor que os anunciantes pagam por cada mil impressões de anúncios nos vídeos, mas o criador de conteúdo não recebe o valor total.
O RPM, que é a métrica mais importante para o criador, reflete o valor que efetivamente será pago após a plataforma reter sua parte e incluir outras formas de monetização.
Portanto, é fundamental para o criador entender como seu nicho, o engajamento do público e a região de atuação impactam no RPM final, que pode variar significativamente de acordo com esses fatores.
Além disso, outras redes sociais adotam variações semelhantes de monetização, e compreender o RPM nessas plataformas é crucial para maximizar os ganhos.
A depender da rede, o modelo de pagamento pode ser mais vantajoso ou menos competitivo em relação ao YouTube.
Vale a pena ter canal no YouTube hoje em dia?
O sistema de RPM do YouTube passou por alterações ao longo dos anos. Até 2022, o YouTube retinha cerca de 50% do CPM gerado pelos vídeos, ou seja, o criador recebia apenas metade do valor pago pelos anunciantes.
No entanto, em 2024, a plataforma fez ajustes em suas políticas, e esse percentual pode variar conforme o tipo de anúncio, as parcerias com marcas e a interação dos usuários com o conteúdo.
Isso significa que, hoje, o criador de conteúdo pode ter maior controle sobre os tipos de anúncios exibidos em seu canal e, consequentemente, potencializar seus ganhos.
Embora o YouTube ainda retenha uma parcela significativa da receita gerada pelos anúncios, a plataforma oferece diversas outras formas de monetização que podem compensar essa divisão.
As parcerias diretas com marcas, o superchat durante transmissões ao vivo, as assinaturas de membros e a venda de produtos são exemplos de alternativas que ajudam a complementar os ganhos dos criadores.
Portanto, apesar de o YouTube ainda reter parte dos ganhos por anúncios, a flexibilidade para explorar outras fontes de renda, somada ao vasto público da plataforma, torna a criação de conteúdo no YouTube uma opção viável para muitos.
No entanto, é necessário um planejamento estratégico, dedicação e compreensão das nuances do sistema de monetização para alcançar resultados satisfatórios.
Em quais outras redes eu posso postar vídeos?
Além do YouTube, várias outras plataformas também oferecem oportunidades de monetização para criadores de vídeos.
Com a popularização dos vídeos curtos e a demanda por conteúdos dinâmicos, redes sociais como TikTok, Instagram e Kwai também oferecem sistemas de pagamento baseados no RPM.
- TikTok: O RPM no TikTok funciona de maneira semelhante ao YouTube, com base no número de visualizações e engajamento. No entanto, a monetização no TikTok é mais recente e, em geral, o RPM tende a ser mais baixo em comparação ao YouTube. Além dos ganhos diretos por visualizações, a plataforma incentiva parcerias com marcas e o uso de presentes virtuais, que podem ser convertidos em dinheiro durante transmissões ao vivo.
- Reels do Instagram: O Instagram também oferece monetização através dos Reels. Embora o RPM dos Reels seja considerado mais baixo do que o do YouTube, a plataforma está ampliando seus recursos de monetização para incluir anúncios em vídeos curtos e pagamentos por criadores com base em visualizações e engajamento. Além disso, o Instagram também permite a realização de parcerias pagas diretamente com marcas, o que pode aumentar significativamente os ganhos.
- Kwai: O Kwai é uma plataforma de vídeos curtos que tem ganhado popularidade em países como o Brasil. Seu sistema de monetização é baseado no RPM e oferece pagamentos por visualizações, engajamento e por indicações de novos usuários. Assim como o TikTok, o Kwai também permite a compra de presentes virtuais durante transmissões ao vivo, proporcionando uma fonte adicional de renda para os criadores de conteúdo.
Embora o YouTube continue sendo uma das plataformas mais sólidas em termos de monetização, as alternativas oferecidas por outras redes sociais podem complementar a renda de criadores de conteúdo que buscam alcançar diferentes públicos e explorar novos formatos.
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