Beneficiário, ATENÇÃO: se você está NESTA situação atualmente, pode ter o Bolsa Família CANCELADO em setembro
O governo está preparando mais um pente-fino focado em um grupo bem específico de beneficiários do Bolsa Família em setembro.
O governo federal tem adotado uma postura de fiscalização rigorosa sobre o programa Bolsa Família, com o objetivo de garantir que os recursos sejam direcionados às famílias que realmente se encontram em situação de vulnerabilidade.
Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou um novo pente-fino que será realizado a partir de 2025, seguindo a revisão de 2023, e que pode afetar milhares de beneficiários do programa.
Com isso, o governo busca assegurar que as regras do Bolsa Família sejam cumpridas, evitando fraudes e o uso indevido dos benefícios.
Quais beneficiários do Bolsa Família estão em risco?
O foco principal do novo pente-fino do governo será em beneficiários do Bolsa Família que moram sozinhos, conhecidos como famílias unipessoais.
Esse grupo é formado por indivíduos entre 18 e 49 anos que vivem de forma independente e estão cadastrados no programa como únicos moradores de seus lares.
Estima-se que existam aproximadamente 1,3 milhão de pessoas nessa situação, o que representa uma parcela significativa do total de beneficiários do programa.
A suspeita que recai sobre esse grupo se deve à possibilidade de que muitos possam estar recebendo o benefício de maneira irregular. Técnicos do MDS acreditam que entre 400 mil e 500 mil desses beneficiários não atendem aos critérios exigidos pelo Bolsa Família.
Isso significa que uma parte considerável dos pagamentos pode ser suspensa ou cancelada durante o processo de revisão.
Essa ação visa corrigir eventuais falhas no cadastro e garantir que os recursos do programa sejam destinados às famílias que realmente necessitam.
O governo já realizou uma operação semelhante no início de 2023, quando cerca de 1,8 milhão de beneficiários unipessoais tiveram seus pagamentos suspensos por irregularidades.
A ação trouxe uma economia significativa aos cofres públicos, e a expectativa é que essa nova revisão siga o mesmo caminho, gerando uma economia de até R$ 4 bilhões, de acordo com estimativas do governo.
Por que o governo está focando nessas pessoas?
O principal motivo do governo federal para concentrar esforços no grupo de beneficiários unipessoais é o fato de que esse contingente é considerado alto demais em comparação ao perfil esperado dos participantes do Bolsa Família.
Segundo os técnicos do MDS, a faixa etária entre 18 e 49 anos deve representar um grupo de pessoas com maior capacidade de inserção no mercado de trabalho.
Dessa forma, o número de pessoas dentro desse perfil vivendo sozinhas e recebendo o benefício gera suspeitas de que nem todos estão em real situação de vulnerabilidade.
Outro fator que motiva a revisão é a inclusão massiva de beneficiários unipessoais entre os anos de 2021 e 2022.
Durante esse período, principalmente no contexto pré-eleitoral, houve um aumento significativo no número de pessoas cadastradas como famílias unipessoais, o que levantou questionamentos sobre a precisão e veracidade das informações fornecidas.
A suspeita é de que muitas dessas pessoas foram inseridas no programa de forma indevida, o que resultou em uma revisão mais criteriosa por parte do atual governo.
O foco nos beneficiários unipessoais também está relacionado à necessidade de garantir que os recursos do Bolsa Família sejam destinados às famílias em condições mais críticas.
Ao realizar o pente-fino e excluir aqueles que não preenchem os critérios, o governo abre espaço para que novas famílias, que realmente precisam, sejam incluídas no programa.
O objetivo é, assim, manter a integridade do Bolsa Família e assegurar que ele continue a ser um programa de suporte aos mais vulneráveis.
Como manter o Bolsa Família sendo unipessoal?
Para beneficiários unipessoais que dependem do Bolsa Família, é essencial garantir que suas informações estejam atualizadas e corretas no Cadastro Único (CadÚnico).
A revisão realizada pelo governo será minuciosa e levará em conta aspectos como a renda, as condições de moradia e a inserção no mercado de trabalho.
Portanto, quem vive sozinho e se encontra em situação de vulnerabilidade precisa estar atento às exigências do programa para evitar que o benefício seja suspenso.
Além de manter o cadastro atualizado, outra medida importante é colaborar com a visita de assistentes sociais, que passarão a ser obrigatórias para a avaliação das condições de vida dos novos beneficiários unipessoais.
As prefeituras, através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), serão responsáveis por essas visitas, e o cadastro não será suficiente sem a comprovação in loco das condições do beneficiário.
Por fim, é importante que os beneficiários unipessoais estejam cientes de que o governo continuará realizando revisões periódicas para verificar se as condições de elegibilidade continuam a ser atendidas.
Caso a renda do beneficiário ultrapasse os limites do programa, como no caso de quem consegue um emprego formal, é possível que o valor do benefício seja reduzido ou suspenso.
No entanto, para quem está em situação de vulnerabilidade comprovada, o Bolsa Família continuará a ser uma importante ferramenta de suporte, desde que as regras sejam respeitadas.
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