Pena MÁXIMA? Aumento em furtos de cabo de energia faz governo tomar decisão INESPERADA
Projeto de Lei prevê penas duras para quem furtar cabos de energia e medida pode aumentar a superlotação em cadeias
O crescimento alarmante de furtos de cabos de energia em diversas regiões do país acendeu um sinal vermelho no Governo.
Diante dos prejuízos milionários e do prejuízo para a população, um novo Projeto de Lei propõe endurecer as penas para quem comete esse tipo de crime, gerando discussões intensas sobre as possíveis consequências dessa medida.
As novas penas podem ser decisivas para coibir os crimes, mas também levantam questionamentos sobre o sistema penitenciário já sobrecarregado. Entenda!
Furto de cabos de energia prejudica cofres públicos
O aumento nos casos de furto de cabos de energia elétrica e outros materiais essenciais para o fornecimento de serviços públicos levou o governo a adotar medidas mais rigorosas.
Em resposta a essa situação alarmante, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou recentemente um Projeto de Lei que busca endurecer as penas para os crimes de furto e receptação desses materiais.
O PL recebeu aprovação pela CCJ com parecer favorável. A proposta prevê mudanças no Código Penal, aumentando as penas para quem furtar ou adquirir materiais utilizados no fornecimento de serviços públicos, como cabos de energia elétrica e internet.
A pena atual, que varia de um a quatro anos de prisão mais multa, poderá aumentar para o dobro, dependendo da gravidade do crime.
A medida pode ser essencial para conter o crescimento desse tipo de delito, que não só afeta a infraestrutura pública, mas também traz prejuízos significativos ao Estado e seus contribuintes.
Políticos estão prestes a chegar em consenso
Apesar do endurecimento das penas, uma emenda busca abrandar a punição para réus primários, ou seja, aqueles que cometem o delito pela primeira vez.
Nesse caso, se o valor do material furtado for baixo, a pena poderá ser menor, com a possibilidade de regime semiaberto ou até mesmo a aplicação apenas de multa.
Ainda assim, para alguns senadores, o crime não se encerra no ato do furto. Eles destacam a importância de investigar toda a cadeia criminosa, desde o furto até a venda do material. O objetivo seria identificar e punir os receptadores, a fim de desmantelar esse tipo de crime.
Outros políticos foram mais além, sugerindo que as empresas que utilizam cobre em seus produtos tenham responsabilidade pela origem do material que compram.
Assim, a rastreabilidade do cobre seria uma medida eficaz para combater o crime. Afinal, há várias empresas que lucram com a compra de materiais de procedência duvidosa.
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O famoso “gato” também pode acabar
Além disso, o PL também aborda outras formas de desvio de materiais e serviços públicos, como as ligações clandestinas conhecidas como “gatos”.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) ressaltou que esses crimes prejudicam principalmente os cidadãos que pagam corretamente pelos serviços. Segundo ele, grande parte das ligações clandestinas ocorre por empresas que se aproveitam da falta de fiscalização para reduzir seus custos de operação.