Quem assina carteira de trabalho PERDE o Bolsa Família? Pagamento é reduzido ou CORTADO?
O Bolsa Família tem regras muito rígidas em relação à renda, por isso encontrar emprego de carteira assinada pode ser um empecilho no recebimento.
A questão sobre a manutenção do Bolsa Família após conseguir um emprego de carteira assinada ou iniciar um negócio como microempreendedor individual (MEI) é uma preocupação comum entre muitas famílias brasileiras.
O Bolsa Família é um programa essencial para milhões de pessoas que dependem desse auxílio para garantir o sustento básico.
Com a possibilidade de inserção no mercado formal de trabalho, surge o medo de que o benefício seja automaticamente cancelado, comprometendo a segurança financeira da família.
No entanto, é importante entender que o programa possui regras específicas que permitem a compatibilização do trabalho formal com a continuidade do recebimento do benefício, desde que certos critérios sejam respeitados.
Quais as regras de renda do Bolsa Família?
O principal critério para a manutenção do Bolsa Família, mesmo quando um membro da família passa a ter uma renda formal, é o respeito ao limite de renda per capita estabelecido pelo programa.
A renda per capita é calculada somando-se todos os rendimentos mensais da família, como salários, aposentadorias, pensões e alugueis, e dividindo-se esse valor pelo número de membros da família.
Para continuar elegível ao Bolsa Família, essa renda mensal familiar não pode ultrapassar o limite de R$ 218 por pessoa. Este limite é fundamental para garantir que a família continue recebendo o benefício.
No entanto, se a renda per capita aumentar e ultrapassar o valor de R$ 218,01, a família ainda pode continuar no programa, mas com um benefício reduzido.
Essa regra foi implementada para evitar que famílias que estão tentando melhorar sua condição financeira sejam penalizadas de forma abrupta.
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Como funciona a regra de proteção? Posso perder o Bolsa Família por ter carteira assinada?
A regra de proteção foi introduzida para garantir que as famílias que alcançam um pequeno aumento de renda não sejam imediatamente excluídas do Bolsa Família.
Ou seja, se a renda per capita da família aumentar, mas ainda permanecer dentro do limite de R$ 660 por pessoa, o benefício não é cancelado, mas reduzido pela metade.
Isso significa que, ao conseguir um emprego formal ou registrar um negócio como MEI, a família pode continuar a receber o Bolsa Família, mesmo que com valor reduzido, desde que cumpra as condições estabelecidas.
Portanto, a obtenção de um emprego com carteira assinada ou a abertura de um CNPJ não resultam automaticamente na perda do benefício, desde que os critérios de renda sejam respeitados e as demais exigências do programa sejam cumpridas.
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Outras regras a serem seguidas
Além do critério de renda, o Bolsa Família exige que as famílias cumpram algumas condições adicionais para manter o benefício.
Entre essas condições está a atualização periódica dos dados no Cadastro Único (CadÚnico), a participação em ações de saúde, como o acompanhamento pré-natal para gestantes, e a garantia de que crianças e adolescentes estejam matriculados e frequentando a escola regularmente, com a vacinação em dia.
Portanto, manter o cadastro atualizado e cumprir todas as exigências do programa é essencial para continuar recebendo o Bolsa Família.
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Como acumular BPC e Bolsa Família?
É possível acumular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família, desde que os critérios de ambos os programas sejam atendidos.
O BPC é destinado a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, pertencentes a famílias de baixa renda.
Em 2024, o BPC paga um valor equivalente ao salário mínimo, R$ 1.412,00. Já o Bolsa Família atende famílias em situação de pobreza, com renda per capita de até R$ 218,00 mensais.
A acumulação desses benefícios é permitida porque o BPC é considerado um benefício individual, não afetando o cálculo da renda per capita para o Bolsa Família.
Essa combinação de benefícios pode melhorar significativamente as condições de vida de famílias vulneráveis, garantindo acesso a alimentação, saúde e educação. Para solicitar, é necessário estar inscrito no Cadastro Único e manter os dados atualizados.